Alfabeto fonético internacional

sistema de notação fonética / De Wikipedia, a enciclopédia livre

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O Alfabeto Fonético Internacional (referenciado pela sigla AFI[1][2][3] e pela sigla em inglês IPA,[4][5][6] de International Phonetic Alphabet) é um sistema de notação fonética composto por 157 caracteres,[7] baseado no alfabeto latino, criado em 1886 no projeto orientado pelo linguista francês Paul Passy (Associação Fonética Internacional),[7] com objetivo de ter uma representação padronizada dos sons do idioma falado.[8] O AFI é utilizado por linguistas, fonoaudiólogos, professores e estudantes de idiomas estrangeiros, cantores, atores, lexicógrafos e tradutores.[9][10]

O AFI foi projetado para representar apenas aquelas características da fala que podem ser distinguidas no idioma falado: fonemas, entonação e a separação de palavras e sílabas.[8] Para representar características adicionais da fala, como o ranger dos dentes, sigmatismo (língua presa) e sons feitos com lábios leporinos, utiliza-se de um conjunto ampliado de símbolos, chamados de extensões ao AFI.[9]

Ocasionalmente letras ou diacríticos são adicionados, removidos ou modificados pela Associação Fonética Internacional. A partir da alteração mais recente em 2015,[11] existem 107 letras, 52 diacríticos e quatro marcas de prosódia no AFI.

Os símbolos do alfabeto fonético internacional são divididos em três categorias: letras (que indicam os sons básicos), diacríticos (que especificam mais esses sons básicos) e suprassegmentais (que indicam características, como velocidade, tom e acento tônico). Essas categorias são divididas em seções menores: as letras podem ser vogais ou consoantes e os diacríticos e suprassegmentais são classificados de acordo com o que indicam: articulação, fonação, tom, entonação ou acentuação tônica.