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poetisa, tradutora e professora portuguesa (1956-2022) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Ana Luísa Amaral (Lisboa, 5 de abril de 1956 – Porto, 5 de agosto de 2022) foi uma poetisa portuguesa, tradutora e professora de Literatura e Cultura Inglesa e Americana na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Ana Luísa Amaral | |
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Nascimento | 5 de abril de 1956 Lisboa, Portugal |
Morte | 5 de agosto de 2022 (66 anos) Porto, Portugal |
Residência | Leça da Palmeira |
Ocupação | Poetisa, Tradutora e Professora de Português |
Prémios | Prémio Literário Casino da Póvoa (2007) Grande Prémio de Poesia APE/CTT (2007) Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (2014) Premio Internazionale Fondazione Roma: Ritratti di Poesia (2018) Prémio de Ensaio da Associação Portuguesa de Críticos Literários (2018) Prémio Livro do Ano de Poesia - Librerias de Madrid (2020) Prémio Leteo (2020) Prémio Literário Guerra Junqueiro (2020) Prémio Virgílio Ferreira (2021) Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana (2021) Prémio Literário Francisco de Sá de Miranda(2021) atribuído pela Câmara Municipal de Amares. |
Género literário | Romance, poesia, teatro, literatura infantil |
Magnum opus | A Génese do Amor |
Página oficial | |
www.analuisaamaral.com |
Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa no dia 5 de Abril de 1956 e vivia, desde os nove anos, em Leça da Palmeira. Tinha um doutoramento sobre a poesia de Emily Dickinson e as suas áreas de investigação eram Poéticas Comparadas, Estudos Feministas e Estudos Queer.[1] Era Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde integrava também a direcção do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa.[2] Tinha publicações académicas várias em Portugal e no estrangeiro.
Foi autora, com Ana Gabriela Macedo, do Dicionário de Crítica Feminista (Porto: Afrontamento, 2005) e preparou a edição anotada de Novas Cartas Portuguesas (1972), de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa (Lisboa: Dom Quixote, 2010).[3][4][5]
Organizou, com Marinela Freitas, os livros Novas Cartas Portuguesas 40 Anos Depois (Dom Quixote, 2014) e New Portuguese Letters to the World (Peter Lang, 2015). Coordenou o projecto internacional financiado pela FCT Novas Cartas Portuguesas 40 anos depois, que envolveu 13 equipas internacionais e mais de 15 países.[6]
Tinha feito leituras dos seus poemas em vários países, como Brasil, França, Estados Unidos da América, Alemanha, Irlanda, Espanha, Rússia, Roménia, Polónia, Suécia, Holanda, China, México, Itália, Colômbia e Argentina.
Em torno dos seus livros de poesia e infantis foram levados à cena espectáculos de teatro e leituras encenadas (como O olhar diagonal das coisas, A história da Aranha Leopoldina, Próspero morreu ou Amor aos Pedaços).
Obteve diversas distinções, como a Medalha de Ouro da Câmara Municipal de Matosinhos e a Medalha de Ouro da Câmara Municipal do Porto, por serviços à Literatura, ou a Medaille de la Ville de Paris, e diversos prémios, entre os quais o Prémio Literário Correntes d’Escritas, o Premio di Poesia Giuseppe Acerbi, o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, o Prémio António Gedeão, o Prémio Internazionale Fondazione Roma, Ritratti di Poesia, o Prémio PEN, de Ficção, o Prémio de Ensaio Jacinto do Prado Coelho, da Associação Portuguesa de Críticos Literários, o Prémio Literário Guerra Juntqueiro, o Prémio Leteo (Espanha), o Prémio de Melhor Livro do Ano dos Livreiros de Madrid, o Prémio Vergílio Ferreira, o Prémio Literário Francisco Sá de Miranda, ou o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.
Os seus livros de poesia estão editados em vários países como Estados Unidos da América, França, Brasil, Suécia, Holanda, Venezuela, Itália, Colômbia, México, Reino Unido e na Alemanha.
Em 2021, saiu no Reino Unido um livro de ensaios sobre a sua obra, pela Peter Lang Publishing, com o título The Most Perfect Excess: The Works of Ana Luísa Amaral (org. Claire Williams).
Tinha um programa de rádio, com Luís Caetano, na Antena 2, chamado O Som que os Versos Fazem ao Abrir.[7]
A 1 de abril de 2022, foi agraciada com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[8] As insígnias foram apenas entregues a 6 de agosto de 2022, a título póstumo, à filha de Ana Luísa Amaral.[9]
Morreu em 5 de agosto de 2022, aos 66 anos.[10]
Foi autora dos livros:[1][11][12]
Estados Unidos da América
Alemanha
Eslovénia
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