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jornal do Rio de Janeiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Jornal do Commercio foi um importante jornal brasileiro, com sede na cidade do Rio de Janeiro.[1] Fundado em 1827, circulou por 189 anos, até encerrar suas atividades em 2016, devido aos efeitos da crise econômica brasileira de 2014.[1] Era o jornal mais antigo em circulação na América Latina sob a mesma denominação (isto é, sem mudar de nome).[2]
Jornal do Commercio | |
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Capa da primeira edição do Jornal do Commercio, 1 de outubro de 1827 | |
Periodicidade | diário |
Sede | Rio de Janeiro, Brasil |
Fundação | 31 de agosto de 1827 |
Fundador(es) | Pierre Plancher |
Pertence a | Diários Associados |
Idioma | Português |
Término de publicação | 29 de abril de 2016 |
Teve origem no Diário Mercantil criado em 1824 por Francisco Manuel Ferreira & Cia. e focado em noticias econômicas. Adquirido por Pierre Plancher por 1:000$000 (um conto de réis), teve o seu nome mudado para "Jornal do Commercio" em 1 de outubro de 1827.[3]
Durante a monarquia, dom Pedro II tinha uma coluna no jornal[1] e, no período de 1890 a 1915, sob a direção de José Carlos Rodrigues, o jornal contou com a colaboração de nomes como Rui Barbosa, Visconde de Taunay, Alcindo Guanabara, Araripe Júnior, Afonso Celso, Lima Barreto,[4] entre outros. Era, então, editorialista, o jornalista José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.
Em 1959, foi adquirido por Assis Chateaubriand e passou a fazer parte dos Diários Associados.[5] Em 2005, expandiu-se, inaugurando sucursais em São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, onde passou a ser comercializado em bancas, concorrendo diretamente com outros importantes jornais econômicos brasileiros como Valor Econômico e Gazeta Mercantil. Com a era digital, criou um portal de notícias na rede mundial.[1]
No dia 29 de abril de 2016, circulou a sua última edição, encerrando suas atividades tanto como jornal impresso quanto como portal na internet. A causa foi a crise econômica brasileira de 2014.[1]
“ | Somos mais uma vítima engolida pela crise que assola o país. Quando precisávamos que a economia renascesse, ela afundou. Os governos em crise pararam de anunciar no jornal e outros não pagaram os anúncios já publicados | ” |
— Mauricio Dinepi, presidente do jornal[1] |
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