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partido politico brasileiro extinto (1945 - 1965) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Partido Trabalhista Nacional (PTN) foi um partido político brasileiro criado em 1945.[3] Teve entre seus filiados o sambista Paulo da Portela, que no entanto, nunca foi candidato a nenhum cargo eletivo.[6] O partido foi extinto pelo AI-2, em 1965.
Partido Trabalhista Nacional | |
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Presidente | Emílio Carlos (1948 a 1963) |
Fundação | 1945 (79 anos) |
Dissolução | 27 de outubro de 1965 (58 anos) |
Sede | Rua Acre, nº 120, Sobrado - Rio de Janeiro[1] |
Ideologia | Conservadorismo[2] Trabalhismo[3] Tradicionalismo[4] Janismo |
Espectro político | Direita[5] |
Política do Brasil |
Após 30 anos de sua extinção, um novo partido foi criado com o mesmo nome, com o qual manteve-se até 2017, até ser renomeado para Podemos.
Criado em 1945 por pessoas vinculadas ao Ministério do Trabalho, o PTN viu seus principais integrantes apoiarem a candidatura de Eurico Gaspar Dutra à presidência da República. Em 1947, o deputado Hugo Borghi, então no PTB e que fora reeleito presidente do diretório estadual do partido em São Paulo, não tem a vitória reconhecida e é expulso, ingressando definitivamente no PTN pouco tempo depois.
Tendo em vista as eleições presidenciais de 1955, o PTN realizou sua convenção nacional e firmou seu apoio à candidatura de Juscelino Kubitschek, lançada pela coligação entre o Partido Social Democrático (PSD) e o PTB, indicando o senador Auro de Moura Andrade para a vice-presidência. Consta que essa indicação foi feita por pressão de Jânio Quadros, em virtude de um suposto acordo seu com Juscelino, prevendo o apoio deste para a sua candidatura à presidência em 1961. Tal arranjo, entretanto, não se consolidou, tornando-se João Goulart o companheiro de chapa de Juscelino. Realizado o pleito, ambos foram eleitos.[3]
Coerente com sua posição de apoio à candidatura de Juscelino, o PTN apoiou o Movimento do 11 de Novembro, que depôs o presidente em exercício Carlos Luz com o objetivo de garantir a posse do presidente eleito, questionada por setores udenistas. Poucos dias mais tarde, a bancada do PTN votou a favor do impeachment do presidente João Café Filho, que impediu seu retorno ao poder.[3]
Nas eleições de 1958 o PTN manteve um crescimento significativo em São Paulo, elegendo em coligação com o Partido Democrata Cristão (PDC) Carlos Alberto de Carvalho Pinto para o governo do estado, e oito deputados para a Câmara Federal (Emilio Carlos, Olavo de Castro Fontoura, Rui Novais, Gualberto Moreira, Harry Normanton, Hamilton Prado, Luís Francisco da Silva Carvalho e Miguel Leuzzi).[3]
No ano seguinte, o PTN realizou sua convenção anual e lançou a candidatura de Jânio Quadros para concorrer à presidência da República nas eleições de 1960 em aliança com a União Democrática Nacional (UDN), o PDC, o Partido Libertador (PL) e uma dissidência do PSB. Emílio Carlos, ao lado de Jânio, lutou pela indicação do nome de Fernando Ferrari como candidato à vice-presidência. No entanto, a UDN não aceitou essa indicação e lançou o nome de Mílton Campos, o que provocou uma divisão no eleitorado e acabou por propiciar a vitória do candidato petebista João Goulart, companheiro de chapa de Henrique Teixeira Lott.[3]
Seu maior feito nas urnas foi em 1960, quando Jânio Quadros foi eleito presidente da República, numa chapa composta ainda por UDN, PR (Partido Republicano), PL e PDC.
Eleito Jânio e iniciado seu mandato em janeiro de 1961, o PTN teve pouca participação no governo, reivindicando apenas que fosse mantida a coligação que garantira a vitória do presidente.[3]
Com o falecimento de seu presidente, Emílio Carlos, o PTN teve atuação de pouco destaque.
O partido, percebendo que os congressistas seriam obrigados a homologar a candidatura do general Humberto de Alencar Castelo Branco para a presidência do Brasil em 1964, tentou lançar o também general Amaury Kruel para a disputa, sem êxito.
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