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Angelo Coronel

engenheiro e político brasileiro, senador pelo estado da Bahia Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Angelo Coronel
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Angelo Mário Coronel de Azevedo Martins (Coração de Maria, 3 de maio de 1958), conhecido como Angelo Coronel, é um engenheiro civil, empresário e político brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático (PSD).[2] Atualmente, é senador. Foi, no biênio 2017–2018, presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.[3]

Factos rápidos Senador pela Bahia, Período ...
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Vida pessoal

Cursou o primário na Escola D. Pedro II, em Coração de Maria. Quando ainda tinha nove anos de idade foi para Salvador, onde fez internato no Colégio 2 de Julho. Em 1974, Angelo Coronel estudou no Colégio Santo Antônio, em Feira de Santana. Quatro anos depois, fez o curso de Instrumentista na Escola Técnica Federal da Bahia (ETFBA) e na União de Cursos da Bahia (UCBA), em Salvador.[carece de fontes?]

A alcunha "Coronel", incorporado ao seu registro, tem origem na infância e dado pelo pai fazendeiro Orlando Alves Martins.[4]

Formou-se no ano de 1987 em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, no mesmo ano, especializou-se em Tecnologia em Concreto e Matemática Financeira, no Clube de Engenharia.

Em 1981 casou-se com Eleusa Coronel, com quem teve dois filhos, o Deputado Federal Diego Coronel[5] e o Deputado Estadual Angelo Coronel Filho[6], ambos filiados ao PSD.

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Carreira política

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Principais cargos e funções na esfera política:[7]

  • Já formado em engenharia civil, Coronel foi inspirado pelo próprio sogro, Sinfrônio Martins Cerqueira Filho, a iniciar a carreira política. Ele foi mais um integrante da família a exercer a função de prefeito de Coração de Maria. Antes dele, seu avô, Afonso Alves Martins, já havia liderado o Executivo municipal.
  • Em 1988, foi eleito prefeito do município em que nasceu pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Durante a gestão, Angelo Coronel construiu o hospital Angelo Martins,[8] o hospital é gerido pela Fundação Afonso Alves Martins, criação do próprio Angelo Coronel em homenagem ao avô.
  • Na gestão como prefeito de Coração de Maria (1989-1992) Angelo Coronel foi o responsável pela implementação da iluminação pública e pelo fornecimento de água potável no município.
  • Em 2018, foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar multa de 5 mil reais por fazer propaganda ilegal antecipada para as eleições de 2018.[9]
  • Em 2018, o jornal Folha de S.Paulo denunciou que entidades ligadas a Ângelo Coronel lucravam com contratos públicos ilegais com a Assembleia Legislativa da Bahia.[10]

Deputado Estadual pela Bahia (1995-2019)

Em 1994 concorreu pela primeira vez ao cargo de Deputado Estadual da Bahia, pelo Partido da Social Democracia Brasileira, ao qual se filiou em 1993, quando deixou a prefeitura de Coração de Maria. Na ocasião, concorreu pela coligação proporcional Frente Bahia Popular formada além do PSDB pelo PT, PSB, PPS, PCdoB e PV que havia lançado Jutahy Júnior, então Deputado Federal ao cargo de governador do estado. Coronel foi o deputado estadual mais bem votado do partido tucano, que no pleito havia elegido sete parlamentares.[11]

Logrando êxito na eleição, cumpriu o mandato de 1.º de fevereiro de 1995 até 1.º de fevereiro de 1999. Em 1997 trocou o PSDB pelo PL devido a forte aproximação com o também deputado e na ocasião presidente da Assembleia Otto Alencar, passando a compor o bloco de apoio ao então governador Paulo Souto, do Partido da Frente Liberal.

Na eleição estadual de 1998 concorreu a reeleição pela coligação Luís Eduardo Magalhães, já filiado ao PL, apoiando a candidatura de César Borges para o governo, que tinha seu amigo Otto Alencar como vice. Não alcançando êxito no pleito, ficou na condição de primeiro suplente do partido. Assumiu o mandato em 1.º de fevereiro de 2001 ficando no posto até 1.º de março de 2002.[12]

Concorreu novamente ao cargo de Deputado Estadual em 2002 pelo PL alcançando 56.119 votos, que representavam 0,95% do eleitorado total da eleição, logrando êxito na eleição, retornou ao parlamento em 1.º de fevereiro de 2003 de onde só saiu em 2019, quando assumiu o mandato de senador, para o qual fora eleito em 2018.

Em 2009 se filiou ao Partido Progressista pelo qual concorreu a reeleição em 2010, apoiando a candidatura de Jaques Wagner do PT, que tinha Otto como vice de sua chapa, sendo esta eleição a oficialização da migração do grupo liderado por Otto Alencar do Carlismo para o Petismo na Bahia. Apesar de nunca ter se considerado carlista ou petista de fato, Coronel afirma que sempre foi "Ottista" em referência ao amigo com quem sempre acompanhou politicamente.

Foi um dos fundadores no estado do Partido Social Democrático, liderado nacionalmente pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tido como uma dissidência do Democratas, ao qual se filiou em 2011 e permanece até a atualidade junto à Otto Alencar[13] e diversas outras lideranças políticas do estado, outrora ligados ao Carlismo, como Jusmari Oliveira e Paulo Magalhães.[14]

Presidência do parlamento estadual (2017-2019)

Em 2017, assumiu como presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba),[15] função que exerce atualmente na Casa Legislativa.[16]

Em seu primeiro ano como presidente da Alba, Angelo Coronel conseguiu enxugar as despesas da Casa Legislativa. No balanço anual, a presidência apresentou o superávit de R$ 555 mil[17] – quantia devolvida aos cofres públicos do Estado. Esta foi a primeira vez na história da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia que a Casa realizou devolução. Nas gestões anteriores, o comum era estourar o orçamento e pedir suplementação junto ao Tesouro estadual ao fim de cada ano. Com a devolução, instituições como os hospitais Aristides Maltez, Ana Nery e Martagão Gesteira foram beneficiadas.[18] A redução de custos foi possível graças a medidas tomadas por Coronel. O deputado realizou a contratação dos aprovados em concurso e rescindiu com os terceirizados, o que impactou na economia anual de quase R$ 4 milhões. Além disso, reduziu em 80% as contas telefônicas e o uso de papel para digitalização, economizando em mais de 400 mil documentos.[19]

Logo no início de sua gestão no gabinete presidencial da ALBA, o deputado Angelo Coronel cumpriu uma de suas promessas para o pleito, com o fim da reeleição para a presidência da Casa em uma mesma legislatura. A aprovação da Casa Legislativa contou com 47 votos. Desde então, os futuros presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia terão um mandato de dois anos, sendo proibida a reeleição imediatamente subsequente.[20]

A Assembleia de Carinho surgiu de uma conversa entre o deputado Angelo Coronel e a esposa Eleusa Coronel. Da ideia surgiu um grupo – formado por deputadas e esposas de deputados - que se comprometeu a humanizar a Assembleia Legislativa da Bahia. Coordenadas pela primeira-dama Eleusa Coronel, as ações do “Carinho” têm ganho uma dimensão ainda maior, permitindo a construção de laços de solidariedade com instituições filantrópicas, mitigando o sofrimento das pessoas. Entre as atividades da Assembleia de Carinho está a intermediação de doações, com resultados cada vez mais expressivos, visto que a instituição promove a aproximação de quem precisa com quem deseja contribuir com causas sociais.[21]

O jornal correio24horas, em matéria, afirmou que o senador Angelo Coronel teria causado um rombo de R$ 183 milhões na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.[22]

Foi noticiado que Angelo Coronel teria gasto 566 mil reais com empresas de sua família quando era deputado estadual da Bahia,[23].

Não se tem notícias de que o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público da Bahia tenham tomado alguma providência sobre o assunto.

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Desempenho eleitoral

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Referências

  1. «Boletim do Exército do Brasil de julho de 2020». Secretaria Geral do Exército do Brasil (pdf). Consultado em 10 de setembro de 2020
  2. Biografia Arquivado em 13 de maio de 2018, no Wayback Machine. - Site da assembleia legislativa da Bahia
  3. «Dep. Diego Coronel». Assembleia Legislativa da Bahia. Consultado em 24 de outubro de 2025
  4. «Dep. Angelo Coronel Filho». Assembleia Legislativa da Bahia. Consultado em 24 de outubro de 2025
  5. Holanda, Luiz Holanda, Geraldo Mascarenhas, Maria Pia Baldwin, Bahia (Brazil : State). Superintendência de Assuntos Parlamentares. Diretoria Parlamentar. Memória do legislativo baiano: (1947-2004). 12 out. 2007: Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, 2004. pp. 17,301,302
  6. «Candidato ao Senado, Angelo Coronel foi condenado pela Justiça da Bahia». Site Varela Notícias. Consultado em 17 de agosto de 2018
  7. «Entidades ligadas a chefe do Legislativo da BA lucram com contratos públicos». Site Jornal F. de S. Paulo. Consultado em 12 de junho de 2018
  8. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Resultado das Eleições na Bahia em 1994 – deputado estadual». Consultado em 30 de março de 2024
  9. «Dep. Ângelo Coronel». Assembleia Legislativa da Bahia. Consultado em 24 de outubro de 2025
  10. Bahia, Redação do Jornal Grande (30 de setembro de 2013). «Vice-governador Otto Alencar comemora dois anos de existência do PSD e destaca avanços do partido». Jornal Grande Bahia (JGB). Consultado em 24 de outubro de 2025
  11. «Otto Alencar: "O PSD estreou na Bahia para contribuir com o desenvolvimento de nosso País"». PSD - Partido Social Democrático. 22 de março de 2012. Consultado em 24 de outubro de 2025
  12. «ASSEMBLEIA / DEPUTADOS ESTADUAIS». Assembleia legislativa da bahia. Consultado em 17 de abril de 2018. Arquivado do original em 13 de maio de 2018
  13. «Ângelo Coronel é eleito novo presidente da Assembleia». Correio da Bahia. 1 de fevereiro de 2017
  14. «Gestão de Coronel deixa rombo de R$ 183 milhões na Assembleia». www.correio24horas.com.br. Consultado em 24 de outubro de 2025
  15. «Senador gasta R$ 566 mil de verba pública em firmas da família e de assessor». Folha de S.Paulo. 30 de setembro de 2019. Consultado em 24 de outubro de 2025
  16. BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Resultado das Eleições na Bahia em 1994 – deputado federal». Consultado em 30 de março de 2024
  17. Fernando Rodrigues. «Eleições 1998 - Resultados - 1º Turno - Assembleias Legislativas». UOL. Consultado em 16 de setembro de 2025
  18. TSE. «Divulgação de Resultados de Eleições - BA». Consultado em 8 de outubro de 2018
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