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Copa João Havelange

45ª edição do Campeonato Brasileiro de Futebol Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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 Nota: Se procura campeonato interestadual organizado pela CBF em 1993, veja Torneio João Havelange.

A Copa João Havelange foi a edição de 2000 do Campeonato Brasileiro de Futebol, a 45ª edição da competição, que foi extraordinariamente organizada pelo Clube dos 13, o qual lhe denominou em homenagem ao ex-presidente da CBF e da FIFA, João Havelange. Impossibilitada pela Justiça de organizar o campeonato, a CBF passou a responsabilidade ao Clube dos 13, mas este não pôde aplicar os critérios de acesso e descenso do ano anterior, o que acabou gerando o maior Campeonato Brasileiro de todos os tempos, reunindo 116 clubes de três divisões em um único torneio, dividido em quatro módulos na sua primeira fase. Antes do início, o C13 afirmou que não pretendia realizar uma segunda edição no ano seguinte, retomando à CBF o direito de organização.[1][2]

Factos rápidos Dados, Outras divisões ...

O campeão foi o Vasco da Gama, que conseguiu o seu quarto título nacional, repetindo os feitos de 1974, 1989 e 1997. O vice-campeão foi o São Caetano, que havia sido fundado há pouco mais de 10 anos e que começou a disputa no Módulo Amarelo, mas que chegou à final eliminando clubes tradicionais como Fluminense, Palmeiras e Grêmio.

No fim do século XX, o Campeonato Brasileiro confirmou seu histórico de desorganização institucional, mas também se consolidou como o campeonato de futebol mais disputado do mundo: 16 clubes diferentes conseguiram o título de campeão brasileiro em apenas 45 edições. O campeonato foi finalizado apenas no ano seguinte, o que só voltaria a ocorrer na edição de 2020.

Uma das controvérsias do certame, em razão das disputas jurídicas do ano anterior, é a estruturação dos módulos, feita em conformidade às decisões judiciais que se seguiram ao Caso Sandro Hiroshi. Observou-se a presença de clubes que não deveriam jogar a Série A de 2000, nos termos dos regulamentos de 1999, no Módulo Azul, grupo que na prática correspondia ao primeiro nível nacional daquele ano. A conturbada organização do torneio foi lida pela imprensa e profissionais do esporte como um ponto de virada para uma mudança na administração do futebol brasileiro.[3]

Apesar das polêmicas extracampo e fórmula pouco convencional, foi um campeonato considerado qualificado tecnicamente.

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A questão judicial

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Logo na terceira rodada do Brasileirão de 1999 (no dia 4 de agosto), o São Paulo goleou o Botafogo por 6 a 1 e, poucos dias depois, o alvinegro entrou com um pedido de anulação dessa partida, alegando que, em razão do bloqueio de seu passe, o atacante Sandro Hiroshi (que esteve em campo naquela goleada) teria atuado irregularmente. Esse pedido só foi julgado pela Comissão Disciplinar do TJD em 19 de outubro. Com isso, a Comissão Disciplinar tirou do São Paulo os três pontos daquela goleada e entregou-os ao Botafogo.[4]

O time paulista ainda recorreu ao TJD, alegando que havia dezenas de outros jogadores com o passe bloqueado e, consequentemente, em situação tão irregular quanto a de Sandro Hiroshi. Em julgamento realizado no dia 3 de novembro, porém, o TJD apenas ratificou a decisão da primeira instância.[4]

Posteriormente, o Internacional também ganhou da Comissão Disciplinar os pontos do seu jogo contra o São Paulo, em virtude da escalação irregular de Sandro Hiroshi. Igualmente ao Botafogo, o Internacional ganhou dois pontos, pois havia empatado o jogo contra o São Paulo. Com esses pontos, o Botafogo terminou o campeonato com média de aproveitamento superior à do Gama e acabou salvo do rebaixamento à Série B. O Internacional se salvaria do rebaixamento à Série B, mesmo se não tivesse ganho os pontos da partida contra o São Paulo.[5]

Por sua vez, o Gama, que não estaria entre os rebaixados, se os resultados conquistados pelo São Paulo dentro de campo fossem mantidos, naturalmente não aceitou a situação e foi à Justiça Comum contra a CBF, que foi impedida de realizar o Campeonato Brasileiro do ano seguinte, sendo este organizado pelo Clube dos Treze e tendo o nome de Copa João Havelange.[6]

Por não ter aceitado o seu rebaixamento à Série B em 1999, o Gama, com apoio do Sindicato dos Técnicos de Futebol do Distrito Federal e do PFL, entrou com uma ação na Justiça comum exigindo sua reintegração à Série A. Em junho de 2000, devido ao conflito de decisões entre STJD (contra o Gama) e a Justiça comum (a favor), com o processo ainda não tendo sido julgado em todas as instâncias, a CBF ficou impedida de publicar o regulamento do campeonato que deveria iniciar em seguida.

Um acordo com o Clube dos 13 foi a solução, e definiu que essa entidade organizaria um campeonato próprio, que mais tarde seria oficializado pela CBF, inclusive para definição das vagas brasileiras na Libertadores da América de 2001. Porém uma nova liminar obtida pelo Gama determinou sua inclusão no torneio.[7][8] Com o temor de uma série de liminares de outros clubes, optou-se pela unificação das três divisões em um único certame.

Mais tarde, o Gama desistiu de dar prosseguimento ao processo. A FIFA, que havia banido o Gama[9] (impedindo qualquer outro clube de disputar jogos oficiais contra o time brasiliense), também voltou atrás em sua decisão. Finalmente, a CBF ratificou oficialmente a Copa João Havelange como o Campeonato Brasileiro de Futebol de 2000.

Essa competição também foi marcada pela queda de parte do alambrado de São Januário, o que fez ser adiada a partida decisiva, e de protesto do clube campeão contra o monopólio da grande mídia.[10][11] Na nova volta da final, o Vasco jogou com o logo do SBT estampado atrás da camisa; ideia de Eurico Miranda, então vice-presidente e presidente eleito do clube carioca (assumiria em 22 de janeiro de 2001), que ficou insatisfeito com a cobertura da Globo no jogo cancelado.[12]

Segundo HIRATA (2013, p. 7):[13]

Citação: "Após a Copa União, o C13 só voltou a ter papel de protagonista como promotor de campeonatos nacionais em 2000, graças ao embate entre Gama-DF e CBF. O clube do Distrito Federal entrou na justiça comum para se assegurar na primeira divisão, colocando em xeque a realização do campeonato brasileiro daquele ano, que só foi realizado porque a CBF abriu mão da promoção em prol do C13."

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Equipes participantes

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Fórmula de disputa

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A competição foi dividida em quatro módulos. Cada módulo teve um número diferente de participantes e também a sua fórmula de disputa. Os módulos foram divididos com base na divisão de escalão da edição anterior, porém foram compostos incluindo times de outras divisões, para que não representassem totalmente escalões inferiores, fazendo com que no ano de 2000 não existisse Séries A, B e C. A reunião dos 116 clubes formou uma única divisão e apesar de os módulos não terem o mesmo peso, todos eles faziam parte da Copa João Havelange.

No Módulo Azul os 25 clubes jogaram todos contra todos em turno único. Classificaram-se para a fase final da Copa João Havelange os 12 primeiros colocados.

Na primeira fase do Módulo Amarelo 36 clubes se dividiram em 2 grupos de 18, jogando todos contra todos dentro dos grupos, em turno único. Classificaram-se para a próxima fase os 8 primeiros de cada grupo. Na segunda fase os 16 clubes classificados da fase anterior entraram em disputa eliminatória, com confrontos de ida e volta, tendo o clube com melhor campanha o mando de campo do segundo jogo e a vantagem do duplo empate. Classificaram-se para a fase final da Copa João Havelange os 3 primeiros colocados, ou seja, o campeão e vice desta fase mais o vencedor da disputa entre os dois perdedores das semifinais. Na disputa do terceiro lugar o Remo ficou com a terceira vaga do Módulo Amarelo para a fase final da Copa João Havelange.

Na primeira fase do Módulo Verde 28 clubes se dividiram em 4 grupos de 7. Os jogos aconteceram dentro dos grupos, em dois turnos. Classificaram-se os 3 primeiros de cada grupo. Na segunda fase os 12 clubes classificados da fase anterior se dividiram em 3 grupos de 4 times. Os jogos aconteceram dentro dos grupos em 2 turnos. Classificaram-se para a terceira fase o primeiro de cada grupo, mais o melhor segundo lugar.

Na primeira fase do Módulo Branco 27 clubes se dividiram em 3 grupos de 7 e 1 grupo de 6. Os jogos aconteceram dentro dos grupos, em dois turnos. Classificaram-se os 3 primeiros de cada grupo. Na segunda fase os 12 clubes classificados da fase anterior se dividiram em 3 grupos de 4 times. Os jogos aconteceram dentro dos grupos em 2 turnos. Classificaram-se para a terceira fase o primeiro de cada grupo, mais o melhor segundo lugar.

Na terceira fase os dois módulos deixaram de existir e os 8 clubes classificados da fase anterior se dividiram em 2 grupos de 4. Os jogos aconteceram dentro dos grupos em 2 turnos. Classificou-se para a quarta fase apenas o primeiro de cada grupo.

Na quarta fase os 2 classificados da fase anterior enfrentaram-se em sistema de ida e volta. Apenas o vencedor foi para a fase final da Copa João Havelange. Nesta fase o Malutrom ficou com a vaga dos Módulos Verde e Branco para a fase final da Copa João Havelange.

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Os quatro módulos

Na primeira fase, os 116 clubes ficaram divididos em quatro módulos.

Módulo Azul

Era composto por times da Série A e da Série B: 25 clubes - os 17 que, pelos critérios esportivos, deveriam permanecer na Série A; Santa Cruz e Goias (que ascenderam à Série A ao final de 1999); Botafogo (que não desceu para a Série B por decisão do STJD, caso Sandro Hiroshi); Gama e Juventude (que não desceram para a Série B); Fluminense (que ascendeu à Série B ao final de 1999); Bahia e América-MG (que jogaram a Série B em 1999).

Módulo Amarelo

Era composto por times da Série B e da Série C: 36 clubes - os 20 que, pelos critérios de acesso e descenso do ano anterior, deveriam disputar a Série B, menos os cinco últimos citados acima, mais 21 clubes convidados pelo Clube dos 13 de séries inferiores a B, com aval da CBF.

Módulo Verde

Era composto por times da Série C: 28 clubes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.

Módulo Branco

Era composto por times da Série C: 27 clubes das regiões Sul e Sudeste do Brasil.

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Módulo Azul

No Módulo Azul os 25 clubes jogam todos contra todos em turno único. Classificam-se para a fase final da Copa João Havelange os 12 primeiros colocados.

Mais informação Módulo Azul, Pos ...
Classificado para a fase final
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Módulo Amarelo

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Na primeira fase 36 clubes estão divididos em 2 grupos de 18, jogando todos contra todos dentro dos grupos, em turno único. Classificam-se para a próxima fase os 8 primeiros de cada grupo.

Na segunda fase os 16 clubes classificados da fase anterior entram em disputa eliminatória, com confrontos de ida e volta, tendo o clube com melhor campanha o mando de campo do segundo jogo e a vantagem do duplo empate. Classificam-se para a fase final da Copa João Havelange os 3 primeiros colocados, ou seja, o campeão e vice desta fase mais o vencedor da disputa entre os dois perdedores das semifinais.

A final do módulo foi disputada por Paraná e São Caetano, com o time paranaense ganhando o título. Ambos se classificaram para as oitavas de final da competição.

Na disputa do terceiro lugar o Remo ficou com a terceira vaga do Módulo Amarelo para a fase final da Copa João Havelange.

Grupo A

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Classificado para a segunda fase do Módulo Amarelo

Grupo B

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Classificado para a segunda fase do Módulo Amarelo

Segunda Fase

Oitavas de final Quartas de final Semifinais Final
           
                                       
1  Rio Grande do Sul Caxias 2 1  
16  Maranhão Sampaio Corrêa 0 1  
   Pará Remo 1 3  
   Rio Grande do Sul Caxias 2 0  
8  Pará Remo 4 1
9  Santa Catarina Figueirense 1 2  
   Paraná Paraná 0 2  
   Pará Remo 0 1  
5  Paraná Paraná 1 2  
12  Goiás Anápolina 0 0  
   Paraná Paraná 3 2
   Rio de Janeiro Bangu 0 1  
4  Rio de Janeiro Bangu 2 2
13  Amazonas São Raimundo-AM 1 2  
   Paraná Paraná 1 3
   São Paulo São Caetano 1 1
2  Pernambuco Náutico 2 0  
15  Santa Catarina Criciúma 1 0  
   São Paulo São Caetano 0 6
   Pernambuco Náutico 1 2  
7  São Paulo São Caetano 1 4
10  Alagoas CRB 1 1  
   São Paulo São Caetano 1 5
   Pará Paysandu 1 4  
6  Pará Paysandu 3 1  
11  São Paulo Botafogo-SP 0 2  
   Pará Paysandu 1 1
   Ceará Fortaleza 0 0  
3  Ceará Fortaleza 2 1
14  Santa Catarina Avaí 0 2  

Disputa do terceiro lugar

12 de Novembro de 2000 Remo 3 - 2 Paysandu Estádio Mangueirão, Belém

19 de Novembro de 2000 Paysandu 1 - 1 Remo Estádio Mangueirão, Belém

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Módulos Verde e Branco

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Na primeira fase do Módulo Verde 28 clubes estão divididos em 4 grupos de 7. Os jogos acontecem dentro dos grupos, em dois turnos. Classificam-se os 3 primeiros de cada grupo. Foi jogado por times das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Na primeira fase do Módulo Branco 27 clubes estão divididos em 3 grupos de 7 e 1 grupo de 6. Os jogos acontecem dentro dos grupos, em dois turnos. Classificam-se os 3 primeiros de cada grupo. Foi jogado por times das regiões Sul e Sudeste.

Na segunda fase os 24 clubes classificados da fase anterior se dividem em 6 grupos de 4 times. Os jogos acontecem dentro dos grupos em 2 turnos. Classifica-se para a terceira fase o primeiro de cada grupo, mais os dois melhores segundos colocados.

Na terceira fase os dois módulos deixam de existir e os 8 clubes classificados da fase anterior são divididos em 2 grupos de 4. Os jogos acontecem dentro dos grupos em 2 turnos. Classifica-se para a quarta fase apenas o primeiro de cada grupo.

Na quarta fase os 2 classificados da fase anterior enfrentam-se em sistema de ida e volta. Apenas o vencedor vai para a fase final da Copa João Havelange. Nesta fase o Malutrom ficou com a vaga dos Módulos Verde e Branco para a fase final da Copa João Havelange.

Grupo A

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Classificado para a segunda fase do Módulo Verde

Grupo B

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Classificado para a segunda fase do Módulo Verde

Grupo C

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Classificado para a segunda fase do Módulo Verde

Grupo D

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Nota: O Tocantins Interporto desistiu de participar antes do início da competição.

Classificado para a segunda fase do Módulo Verde

Grupo E

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Nota : O Espírito Santo (estado) Rio Branco-ES desistiu de participar antes do início da competição.

Classificado para a segunda fase do Módulo Branco

Grupo F

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Classificado para a segunda fase do Módulo Branco

Grupo G

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Classificado para a segunda fase do Módulo Branco

Grupo H

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Classificado para a segunda fase do Módulo Branco

Grupo 1

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Classificado para a terceira fase

Grupo 2

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Classificado para a terceira fase

Grupo 3

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Classificado para a terceira fase

Grupo 4

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Classificado para a terceira fase

Grupo 5

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Classificado para a terceira fase

Grupo 6

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Classificado para a terceira fase

Grupo 1

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Classificado para a quarta fase

Grupo 2

Mais informação Final dos Módulos, Pos ...
Classificado para a quarta fase

Final

16 de Novembro Uberlândia 1 - 1 Malutrom Estádio Municipal João Havelange, Uberlândia

19 de Novembro Malutrom 3 - 2 Uberlândia Vila Capanema, Curitiba

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Fase Final

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Disputada entre 16 clubes: os 12 classificados do Módulo Azul, os 3 primeiros do Módulo Amarelo e um advindo dos Módulos Verde e Branco. Jogada em sistema eliminatório (oitavas de final, quartas de final, semifinais e final), com enfrentamentos em ida e volta, tendo o clube de melhor campanha o mando de campo do segundo jogo. O gol marcado na casa do adversário foi usado como critério de desempate.

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Finais da Copa João Havelange

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Primeira partida

27 de Dezembro
21:40
São Caetano 1 - 1 Vasco da Gama Estádio Palestra Itália, São Paulo
Público: 29.288
Árbitro: Carlos Eugênio Simon

César Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14' Romário Gol marcado aos 27 minutos de jogo 27'
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São Caetano
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Vasco

São Caetano: Sílvio Luiz; Japinha, Daniel, Serginho e César; Adãozinho, Claudecir, Aílton e Esquerdinha; Adhemar e Wágner (Zinho). Técnico: Jair Picerni.

Vasco: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho (Henrique), Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Pedrinho) e Romário. Técnico: Joel Santana.

O jogo inacabado

30 de Dezembro
16:00
Vasco da Gama 0 - 0 São Caetano Estádio São Januário, Rio de Janeiro

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Vasco
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São Caetano

Vasco: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho (Henrique), Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Pedrinho) e Romário. Técnico: Joel Santana.

São Caetano: Sílvio Luiz; Japinha, Daniel, Serginho e César; Adãozinho, Claudecir, Aílton e Esquerdinha; Adhemar e Wágner (Zinho). Técnico: Jair Picerni.

Aos 23 minutos do primeiro tempo, ocorreu a queda de parte da grade de separação (alambrado) do Estádio São Januário, causando cerca de 150 feridos. Houve a suspensão do jogo e marcação de uma nova partida, para o dia 18 de janeiro de 2001, a qual foi feita no Maracanã.

Segunda partida

18 de Janeiro de 2001
16:00
Vasco da Gama 3 - 1 São Caetano Maracanã, Rio de Janeiro
Público: 31.761
Árbitro: Márcio Rezende de Freitas

Juninho Pernambucano Gol marcado aos 30 minutos de jogo 30'
Jorginho Paulista Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39'
Romário Gol marcado aos 53 minutos de jogo 53'
Adãozinho Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37'
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Vasco
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São Caetano

Vasco: Hélton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho (Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista (Pedrinho); Euller e Romário. Técnico: Joel Santana.

São Caetano: Sílvio Luiz; Japinha (Gilmar), Daniel, Serginho e César; Adãozinho, Claudecir, Aílton (Leto) e Esquerdinha (Zinho); Adhemar e Wágner. Técnico: Jair Picerni.

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Classificação (Módulo Azul + Fase Final)

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Mais informação Pos, Times ...

1Cruzeiro e Palmeiras tinham vaga garantida na Copa Libertadores de 2001 por serem campeões da Copa do Brasil de 2000 e Copa dos Campeões de 2000, respectivamente.

(2) times advindos do Módulo Amarelo.

(3) time advindo dos módulos Branco e Verde.

A tabela acima não possui cunho oficial. Na Série A de 2001 jogaram todos os 25 clubes do Módulo Azul, além de Botafogo-SP, Paraná e São Caetano. Este foi agregado após decisão judicial liminar acatada.[14] Os outros dois foram inclusos por isonomia quanto à não efetivada zona de descenso de 1999, alterada pelas decisões judiciais, quando deveriam ter sido rebaixados com Gama (que não seria rebaixada pelos resultados em campo) e Juventude.

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Premiação

Mais informação Campeonato Brasileiro de Futebol de 2000 ...

Bola de Prata de 2000

Os melhores jogadores do campeonato em suas posições, eleitos pela revista Placar:[15]

Rogério Ceni (São Paulo)
Arce (Palmeiras)

Cris (Cruzeiro)

Lúcio (Internacional)

Sorín (Cruzeiro)
Juninho Pernambucano (Vasco da Gama)

Mineiro (Ponte Preta)

Ricardinho (Cruzeiro)

Juninho Paulista (Vasco da Gama)
Ronaldinho Gaúcho (Grêmio)

Romário (Vasco da Gama)

Artilharia

Lista completa em: UOL

Ver também

Referências

  1. RIZZO, Marcel; LOPES, Pedro; LIMA, Vanderlei. «Pura bagunça: Com regulamento esdrúxulo e virada de mesa, Copa João Havelange levou Brasileirão ao caos e iniciou nova era». www.uol.com.br. Consultado em 11 de janeiro de 2022
  2. «Copa João Havelange: 20 anos da competição que mudou o futebol brasileiro». GZH. 15 de abril de 2020. Consultado em 27 de julho de 2023
  3. «Impedimento.org - Grandes crimes do futebol». Consultado em 19 de janeiro de 2018. Arquivado do original em 26 de setembro de 2013
  4. «UOL Esporte - Pérolas do Baú: Vasco usou logo do SBT na final de 2000 para provocar a Globo». uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br. 2011. Consultado em 24 de abril de 2024
  5. Hirata, Edson. «Clube dos 13: ícone inacabado da modernização do futebol brasileiro (1980-2012)». www.efdeportes.com. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. Consultado em 12 de março de 2021

Ligações externas

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