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Movimento Alternativa Socialista
partido político português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Movimento Alternativa Socialista (MAS), antes Ruptura/FER, é uma organização política trotskista portuguesa e é o resultado da fusão entre a Frente da Esquerda Revolucionária (FER), e os jovens activistas do movimento estudantil (Ruptura).
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História
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Perspectiva
O seu 1.º Congresso realizou-se em Abril de 2000 e o seu 5.º Congresso teve lugar em Lisboa em 2008. Os activistas do Ruptura/FER integraram o Bloco de Esquerda, animando a sua construção. Na Convenção Nacional do Bloco de Esquerda de 2007 ajudaram a impulsionar a Moção C junto com independentes (obtendo cerca de 15% dos votos). Na Conferência de Jovens do BE de 2007, o Ruptura/FER animou uma lista opositora (Lista B) que recolheu cerca de 33% dos votos, tendo então empenhado-se na construção de uma corrente própria ("Luta Socialista"), integrante do BE. No entanto, em Dezembro de 2011 a Ruptura/FER abandonou o BE,[1] e transformou-se em partido político, o "Movimento Alternativa Socialista".[2]
Integrou a LIT-QI (Liga Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional), corrente trotskista co-fundada por Nahuel Moreno, o Ruptura/FER tinha como partidos irmão, o PSTU no Brasil, o PRT-IR na Espanha (integra a Corriente Roja) ou o Partido d`Alternativa Comunista na Itália, entre outros. Em 2008 realizou-se o V Congresso do Ruptura/FER e o IX Congresso Mundial da LIT-QI.
Os seus principais trabalhos estruturais encontram-se no sector da Banca (onde os seus componentes junto com outros sectores animam a construção da Corrente MUDAR dentro do Sindicato de Bancários de Sul e Ilhas) e no movimento estudantil, onde no marco das lutas contra a privatização do Ensino Superior Público, os seus ativistas têm vindo a apresentar listas de oposição e movimentos, junto com outros estudantes, em várias faculdades ao longo dos últimos 15 anos (ISCTE, AAC, etc).
O Ruptura/FER afirma nos seus estatutos que: "luta contra a exploração capitalista e todas as formas de opressão do ser humano, por um regime de democracia socialista, pelo poder dos trabalhadores, que garanta a transição para o socialismo e o comunismo. Entendemos por socialismo uma sociedade em que o poder é exercido democraticamente pelos trabalhadores e por comunismo uma sociedade sem classes e sem estado. Isso implica o repúdio das "experiências" de gestão do capitalismo protagonizadas pela social-democracia (governos PS), quer dos regimes totalitários dominados por um partido único estalinista.
O MAS legalizou-se em agosto de 2013.[3] Uma primeira tentativa de legalização em março de 2013 havia sido rejeitada, uma vez que os seus estatutos violavam as premissas exigidas pelo Tribunal Constitucional.[4]
Em maio de 2017, o MAS (junto com o MAIS brasileiro) abandonou a LIT-QI, acusando a organização internacional de estar a fazer "uma revisão teórico-programática esquerdista, sectária e auto-proclamatória".[5] Em julho de 2023 aderiu à União Internacional dos Trabalhadores - Quarta Internacional.[6]
Em 2024, devido à apresentação de uma queixa judicial pelo "histórico" do partido Gil Garcia, na sequência de conflitos internos entre a ala por ele encabeçada e a de Renata Cambra, o MAS viu-se impedido de concorrer às eleições legislativas antecipadas de 2024.[7] Esta exclusão do boletim de voto, ditada por uma deliberação a favor de Gil Garcia, marcaria o fim da disputa entre as duas facções pelo controlo do partido, com Renata Cambra e os com ela alinhados escolhendo abandonar o partido e fundar um novo: o Trabalhadores Unidos (TU), lançado em Setembro desse mesmo ano.[8]
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Resultados Eleitorais
Eleições legislativas
Eleições europeias
Eleições presidenciais
Eleições autárquicas (os resultados apresentados excluem os resultados de coligações que envolvem o partido)
Eleições regionais
Assembleias legislativas regionais
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
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Ver também
Referências
- «"200 elementos vão abandonar" o Bloco de Esquerda e formar novo partido». Público. 9 de dezembro de 2011. Consultado em 11 de julho de 2012
- «Nasceu o MAS, para unir a esquerda contra a troika e parar a austeridade». Movimento Alternativa Socialista. 12 de março de 2012. Consultado em 11 de julho de 2012
- «O MAS vence o braço de ferro com o Tribunal Constitucional e já está legalizado!». Movimento Alternativa Socialista. 1 de agosto de 2013. Consultado em 6 de agosto de 2013
- «ACÓRDÃO Nº 232/2013». Tribunal Constitucional de Portugal. 24 de abril de 2013. Consultado em 10 de fevereiro de 2014
- «MAIS (Brasil) e MAS (Portugal) publicam declaração conjunta». Esquerda Online. 20 de maio de 2017. Consultado em 19 de janeiro de 2021
- «El MAS de Portugal solicita la integración a la UIT-CI». UIT-CI (em espanhol). 28 de julho de 2023. Consultado em 7 de junho de 2024
- Amaral Santos, João (9 de fevereiro de 2024). «MAS de Renata Cambra está impedido de concorrer às legislativas de 10 de março». Visão. Consultado em 20 de fevereiro de 2024
- «Visão | Renata Cambra avança para a criação de novo partido político». Visão. 19 de setembro de 2024. Consultado em 25 de setembro de 2024
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Ligações externas
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