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Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses
partido político português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP)[nota 1] é um partido político de Portugal, marxista-leninista com inspiração maoísta fundado em 18 de setembro de 1970, foi registado oficialmente no tribunal constitucional em 18 de fevereiro de 1975, passou a chamar-se PCTP em 26 de dezembro de 1976 a deixando o nome Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP).[2][3][4]
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O período de clandestinidade
Fundado em 18 de setembro de 1970, o MRPP – Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado defendia que o Partido Comunista Português adotara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser o "partido do proletariado". Para a prossecução da revolução era necessário reorganizá-lo daí o nome escolhido.

Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos. O seu órgão central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo da ditadura). O MRPP foi um partido muito ativo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir José Ribeiro dos Santos,[5] um estudante assassinado pela polícia política durante uma reunião de estudantes da academia de Lisboa no então Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) em 12 de outubro de 1972.

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O 25 de Abril
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O MRPP e depois PCTP ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande atividade durante os anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos e Maria José Morgado.
Logo a seguir ao 25 de Abril, o MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português (que desde sempre foi "eleito" como o seu maior inimigo, apelidado de "socialfascista" uma prática fascista disfarçada por um discurso social), de ser subsidiado pela CIA, acusação destinada a tentar "desmascarar" um partido que se mostrava incomodativo. Essa acusação terá tido como motivo uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado "verão quente", por serem ambos os partidos contra a influência soviética ("revisionista" segundo o MRPP) defendida pelo PCP para Portugal.
A partir de 26 de dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP.[3] O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro diretor do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto período.[6]
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Resultados eleitorais
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Eleições legislativas
Eleições europeias


Eleições presidenciais
Eleições autárquicas
(Resultado que excluem os resultados de coligações envolvendo o partido)
Eleições regionais
Assembleias legislativas regionais
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
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Alguns antigos militantes
- Ana Maria Rosa Martins Gomes
- Diana Marina Dias Andringa
- Dulce Rocha
- Fernando José Mendes Rosas
- João Isidro
- Maria José Capelo Rodrigues Morgado
- José Luís Saldanha Sanches
- Violante Saramago Matos
- Luís Marques
- José Manuel Durão Barroso
- António Garcia Pereira
- Leopoldo Mesquita
- Danilo Matos
- José Afonso Lourdes
- João Morais
Notas
Ver também
- Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas
- União da Juventude Marxista
Referências
- «Partidos registados e suas denominações, siglas e símbolos». Tribunal Constitucional. Consultado em 15 de março de 2015
- «Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses». CNE - comissão Nacional de Eleições. Consultado em 12 de outubro de 2009. Arquivado do original em 7 de junho de 2007
- «Partidos registados e suas denominações, siglas e símbolos». TC - Tribunal Constitucional. Consultado em 12 de outubro de 2009
- «Boletim de voto». DGAI - Direcção Geral de administração Interna. Consultado em 12 de outubro de 2009[ligação inativa]
- «Página do Observatório da Imprensa sobre o Luta Popular.». Arquivado do original em 17 de outubro de 2009
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Ligações externas
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