Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
As Frenéticas
grupo vocal feminino brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
As Frenéticas foi um girl group brasileiro formado no Rio de Janeiro em 1977, originalmente composto por Dhu Moraes, Edyr Duque, Leiloca Neves, Lidoka Martuscelli, Regina Chaves e Sandra Pêra. Destacou-se como um dos atos de maior sucesso da disco music brasileira.
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (julho de 2020) |
Remove ads
Carreira
Resumir
Perspectiva
1976–1984: Formação e sucesso
Em 5 de agosto de 1976, o compositor e produtor musical Nelson Motta inaugurou num shopping no bairro da Gávea, Rio de Janeiro, a Frenetic Dancing Days Discotheque, que se tornou a febre das noites cariocas.[1] Para servir as poucas mesas no espaço ocupado por uma enorme pista de dança, Motta teve a ideia de contratar garçonetes que, vestidas de malhas colantes, com saltos altíssimos e maquiagem carregada, fariam o atendimento e, no meio da noite, subiriam de surpresa ao palco e cantariam três ou quatro músicas, antes de voltarem a servir. Sandra Pêra, irmã de Marília Pêra e, portanto, cunhada de Motta na época, se interessou pela colocação e trouxe para o grupo as amigas Dudu Moraes e as ex-integrantes do grupo Dzi Croquettes: Regina Chaves, Leiloca e Lidoka. Completou o sexteto, indicada pelo DJ da discoteca, a atriz Edir de Castro, que tinha participado do elenco do musical Hair.[1] Foi selecionado um repertório de cinco músicas e o grupo foi produzido por Roberto de Carvalho, que na época era namorado de Rita Lee.
Em 1977, batizadas como Frenéticas para associá-las ao nome da discoteca, aos poucos as pequenas apresentações foram virando shows com mais de uma hora de duração e elas deixaram as função de garçonetes por conta do sucesso. Elas executavam uma apresentação que combinava humor picante, erotismo nas roupas e na letra das músicas, ritmo contagiante e uma performance esfuziante no palco.[1] No seu primeiro sucesso, "Perigosa" (da autoria de Roberto de Carvalho, Nelson Motta e Rita Lee), o refrão "dentro de mim" escrito por Rita, repetido inúmeras vezes entre gemidos lúbricos e gritinhos histéricos, deu o tom de suas apresentações. Com o fechamento da Frenetic Dancing Days, passaram a apresentar-se no Teatro Rival, atraindo um público mais diversificado. As Frenéticas foram contratadas pela gravadora Warner, que recém se instalava no Brasil.[1] O primeiro compacto, "A Felicidade Bate a Sua Porta" de Gonzaguinha,[2] foi muito executado nas rádios. Em seguida, o primeiro LP Frenéticas vendeu bem,[2] atingindo 150 mil cópias e recebendo um Disco de Ouro. No final dos anos 70 conseguiram o feito inédito de emplacar o tema de abertura de duas novelas da Rede Globo, Dancin' Days e Feijão Maravilha, respectivamente com as canções "Dancin' Days" (Ruban e Nelson Motta) e "O Preto que Satisfaz" (Gonzaguinha). Depois vieram mais três discos pela Warner.
Em 1982 Sandra e Regina deixaram o grupo e o quarteto remanescente assina contrato com a gravadora Top Tape, lançando o último álbum antes de encerrar os trabalhos em 1983.
1992: Primeiro retorno
O sexteto voltou a se reunir em 1992 para gravar o tema de abertura da novela Perigosas Peruas composto por Nelson Motta, Renato Ladeira, Roberto Lly, Julinho Teixeira e Boni, e duas canções inéditas: "Oh! Boy" (Gonzaguinha) e "Lefudez Vouz" (Dito) que fizeram parte da coletânea em CD "As Mais Gostodas das Frenéticas". Até então, a discografia do grupo era constituída apenas de LPs de vinil. Outra coletânea em CD "Sempre Fenéticas" foi lançada em 1999.
2001: Segundo retorno
O grupo realizou uma nova reunião em 2001, embora contando apenas com Lidoka, Edir e Dudu. As três, aconselhadas por uma numeróloga, mudaram seus nomes artísticos respectivamente para Lídia Lagys, Edyr Duque e Dhu Moraes. As demais integrantes do grupo original não quiseram retornar, preferindo continuar nas atividades que exerciam: Regina, era produtora e esposa do humorista Chico Anysio; Leiloca como astróloga e atriz; Sandra, como atriz e diretora teatral. As integrantes contaram com as vocalistas de apoio Gabriela Pinheiro, Cláudia Borioni e Liane Maya nas faixas do CD e nas apresentações, fazendo os vocais das ex-integrantes, mas não foram creditadas como membros oficiais ou tomaram a frente como as demais, embora apareçam nas fotos da capa do disco. Ao recusar o convite, Leiloca deixou registrado em seu website que ela só participaria desta volta, se houvesse infraestrutura com um show bem produzido, patrocinadores e divulgação. Após uma rápida turnê e alguns programas de televisão o grupo encerrou o retorno comemorativo de 25 anos.
Em uma aparição especial juntas, o grupo se apresentou em 12 de julho de 2006 em São Paulo para comemorar os 30 anos junto com o grupo estadunidense Santa Esmeralda.
2016-2019: Mortes e teatro musical
Em 2016, Lidoka morreu, vitimada por um câncer de pela que tratava desde o início da década.[3][4]
Em 2018 Leiloca, Dhu e Sandra se reiniram para estrelar o musical 70 - Década do Divino Maravilhoso que conta a história da década de 70 e as Frenéticas são as grandes homenageadas. Sequência de 60-Década de Arromba-Doc.Musical teve estreia nacional em 15 de Novembro no Theatro Net Rio.
Sofrendo de Alzheimer desde 2004, Edyr passou a morar no Retiro dos Artistas em 2011 e viveu lá até 2019, em decorrência de falência múltipla de órgãos.[5][6]
Remove ads
Integrantes

Discografia
Álbuns de estúdio
Coletâneas
Singles
- Como artista principal
- Como artista convidado
Outras aparições
Remove ads
Referências
- Barcinski 2014, p. 93.
- Barcinski 2014, p. 94.
- Pennafort, Roberta (23 de julho de 2016). «Morre no Rio cantora Lidoka das Frenéticas». Estadão. Consultado em 23 de julho de 2016
- «Corpo de Lidoka será cremado às 15h deste domingo em cemitério do Rio». Ego. 23 de julho de 2016. Consultado em 23 de julho de 2016
- «Ex-Frenética Edyr de Castro está com Alzheimer e mora no Retiro dos Artistas». Correio 24 Horas. 17 de março de 2015. Consultado em 14 de janeiro de 2019
- Veja os últimos registros de Edyr de Castro, a ex-frenética que morreu nesta terça. Extra, 15de janeiro de 2019.
- «As Frenéticas - Frenéticas». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «Leia trechos do livro sobre o grupo As Frenéticas». UOL. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Frenéticas - Caia na Gandaia». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Frenéticas - Cantoras do Brasil». Cantoras do Brasil. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Frenéticas - Soltas na Vida». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Frenéticas - Babando Lamartine». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Frenéticas - Diabo 4». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «O Melhor de Frenéticas». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Mais Gostosas das Frenéticas». UOL. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «As Frenéticas - Sempre Frenéticas». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «PRA SALVAR A TERRA». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- «40 Anos de Dancin' Days». iTunes. Consultado em 23 de fevereiro de 2018
- Noites Tropicais. Nelson Motta. 2000. Ed. Objetiva.
- Frenéticas no Cliquemusic - UOL
- Edyr Duqui na Rádio UOL
- Dhu Moraes na Isto É Gente
- Sítio de Leiloca na Internet
- Barcinski, André (2014). Pavões Misteriosos — 1974-1983: A explosão da música pop no Brasil. São Paulo: Editora Três Estrelas. ISBN 978-85-653-3929-2
Remove ads
Ligações externas
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads
