Antártida
continente polar no hemisfério sul da Terra / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Antártida ou Antártica (ver questão do nome) é o mais meridional e o segundo menor dos continentes (maior apenas que a Austrália), com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado aclive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da península Antártica. Sua formação se deu pela separação do antigo supercontinente Gondwana há aproximadamente 100 milhões de anos e seu resfriamento aconteceu nos últimos 35 milhões de anos.[1]
Antártida | |
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Localização de Antártida no globo terrestre. | |
Gentílico | antártico ou antárctico[nota 1] |
Vizinhos | América, África e Oceania |
Divisões | |
- Países | nenhum |
- Dependências | nenhuma |
Área | |
- Total | 14 000 000 km² |
- Maior país | - |
- Menor país | - |
Extremos de elevação | |
- Ponto mais alto | Monte Jackson, 3 050 m |
- Ponto mais baixo | Fenda Subglacial Bentley, −2 555 m |
População | |
- Total | c. 1000 (não-permanente) habitantes |
- Densidade | hab./km² |
É o continente mais frio, mais seco, com a maior média de altitude e de maior índice de ventos fortes do planeta.[2] A temperatura mais baixa da Terra (-93,2 °C) foi registrada na Antártida, sendo a temperatura média na costa, durante o verão, de -10 °C; no interior do continente, é de -40 °C.[3] Muitos autores o consideram um grande deserto polar, pela baixa taxa de precipitação no interior do continente.[4][5][6] A altitude média da Antártida é de aproximadamente 2 000 metros.[7] Ventanias com velocidades de aproximadamente 100 km/h são comuns e podem durar vários dias.[3] Ventos de até 320 km/h já foram registrados na área costeira.[6]
Juridicamente, a Antártida está sujeita ao Tratado da Antártida, pelo qual as várias nações que reivindicavam territórios no continente (Argentina, Austrália, Chile, França, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido) concordam em suspender as suas reivindicações, abrindo o continente à exploração científica.[8]
Por esse motivo, e pela dureza das condições climáticas, não tem população permanente, embora tenha uma população provisória de cientistas e pessoal de apoio nas bases polares, que oscila entre mil (no inverno) e quatro mil pessoas (no verão).[9] Dois destes assentamentos com uma população regular (incluindo crianças) são Villa Las Estrellas (do Chile) e Base Esperanza (da Argentina).[10]