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Lista de governadores de São Paulo

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Lista de governadores de São Paulo
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Esta lista de governantes do estado de São Paulo compreende todos os mandatários que governaram o território hoje chamado estado de São Paulo, desde os primórdios da colonização portuguesa até a atualidade. Durante o decorrer de sua história, São Paulo já foi governada por donatários, capitães-mor, presidentes de província, presidentes e intendentes, vindo até a atual denominação governador com a Constituição Estadual de 1935. O atual governador de São Paulo é Tarcísio Gomes de Freitas, tendo assumido o cargo em 1 de janeiro de 2023.

Factos rápidos Governador de São Paulo, Duração ...

A subdivisão administrativa colonial que viria a se tornar a província e, depois, o estado de São Paulo, foi concedida pelo rei João III de Portugal ao fidalgo e explorador Martim Afonso de Sousa e aos seus descendentes por meio de dois documentos: uma carta foral e uma carta de doação. A primeira, que data do dia 6 de outubro de 1534, estabelece a quantidade de léguas da costa do Brasil que seria concedida ao donatário, e a segunda, datada do dia 20 de janeiro de 1535 delimita quais as fronteiras exatas da capitania.[1] Dois anos antes disso, em 1532, o explorador tinha fundado a vila de São Vicente, primeiro assentamento português permanente no continente americano, que passou a ser sede da capitania e a ela logrou o nome. Durante esse primeiro período o governo, haja vista que os donatários nunca tenham residido na capitania, foi relegado a um capitão mor, que o exerceu de facto.[2]

São Vicente permaneceu como sede da capitania até o dia 23 de março de 1681, quando essa foi deslocada à vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, em 17 de abril de 1709 a capitania foi comprada pela coroa portuguesa e mudou de nome passando a ser chamada Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, passando a ser governada por pessoas indicados pela metrópole, que levavam o título.[2][3] Em 17 de setembro de 1720 a capitania de São Paulo é desmembrada para a formação da nova capitania de Minas Gerais. Em 7 de março de 1739 é desmembrada a parte mais meridional da capitania de São Paulo, criando-se a Capitania de Santa Catarina. Estas perdas provocam uma progressiva queda da importância da capitania de São Paulo. Em 9 de maio de 1748 mais territórios são desmembrados da capitania, formando as capitanias de Goiás e Mato Grosso. Por decisão da metrópole, a capitania foi extinta, passando a ser subordinada ao governo do Rio de Janeiro.[2] Com a iniciativa do Morgado de Mateus, o rei D. José I restabelece, por ato oficial de 6 de janeiro de 1765, a Capitania de São Paulo.

Em 1821, pouco mais de um ano antes da independência, a capitania de São Paulo foi convertida em província e passou a ser presidida por um presidente, indicado pelo governo central do Reino, e depois do Império, do Brasil no Rio de Janeiro.[4] Com a Proclamação da República, em 1889, a província é convertida em estado, e os seus governantes passam, por meio da constituição estadual de 1890, a serem chamados de "governadores", termo que é revertido para presidente logo no ano seguinte, por meio da promulgação de uma nova constituição.[5][6][7] O termo governador só passa a ser utilizado novamente a partir de 1935, com a promulgação de uma nova constituição, o que será mantido desde então.[8][9]

  Mandatários eleitos diretamente
  Mandatários que ascenderam pela linha sucessória.
  Mandatários eleitos indiretamente
  Mandatários nomeados pelo governo central
  Mandatários que herdaram suas possessões
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Mandatos por partido

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Ver também

Notas

  1. A Condessa de Vimieiro foi destituída da posse da Capitania de São Vicente em 1624 após uma controversa com o Conde de Monsanto. Ela, então transferiu a sede para a Vila de Itanhaém, de onde a capitania homônima foi governada paralelamente até a sua compra pela Coroa em 1753.[16], ver Capitania de Itanhaém
  2. Em maio de 1748 a Capitania de São Paulo perde sua autonomia por carta régia e seu território fica subordinado à Capitania do Rio de Janeiro. Em janeiro de 1765, novamente por deliberação real, a Capitania de São Paulo volta a ter governo próprio.[2]
  3. Com a mudança da sede do governo-geral de Salvador para o Rio de Janeiro, São Paulo, que fazia parte dessa capitania, passou a ser governada diretamente pelo vice-rei do Brasil
  4. Interino
  5. Governo triunvirato interino
  6. Governo triunvirato interino
  7. A partir de 23 de junho de 1821 governou como presidente de um governo provisório
  8. Após a Independência do Brasil, através de uma Lei Imperial de 20 de outubro de 1823 D. Pedro I extinguiu as juntas governativas provisórias nas províncias e criou os cargos de presidentes, a serem preenchidos por nomeação do Imperador, e os conselhos de governos, que seriam eleitos.[39][40]
  9. Foi presidente do Estado de São Paulo por poucas horas, entre a renúncia de Américo Brasiliense e a entrega do cargo ao vice-presidente Cerqueira César
  10. Assumiu o governo do estado por ser, na época, presidente da Assembleia Legislativa
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