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Goiás
unidade federativa do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Goiás é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na Região Centro-Oeste do país, no Planalto Central brasileiro. O seu território é de 340 242,859 km², sendo delimitado pelos estados de Mato Grosso do Sul a sudoeste, Mato Grosso a oeste, Tocantins a norte, Bahia a nordeste, Minas Gerais a leste, sudeste e sul e pelo Distrito Federal a leste.
Com 7,2 milhões de habitantes, é o estado mais populoso da Região Centro-Oeste e o 11º mais populoso do país. Possui, ainda, a nona maior economia entre as unidades federativas brasileiras. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, em 2022 registram-se 4 865 290 eleitores.[8] Goiânia é a capital e maior cidade do estado, assim como sede da Região Metropolitana de Goiânia. Outras cidades importantes, fora da região metropolitana de Goiânia, são: Anápolis, Rio Verde, Itumbiara, Catalão, Luziânia, Águas Lindas de Goiás, Valparaíso de Goiás, Formosa, Planaltina, Jataí, Caldas Novas, Cristalina e Goianésia, que também são algumas das maiores cidades em população do interior do estado. Seus municípios situados a leste formam a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, uma das duas RIDES no país. Ao todo, o estado possui 246 municípios.[9]
Como marco simbólico, o governo estadual "muda" de sede periodicamente, como uma forma de homenagem ao município que recebe a capital. Exemplo desse movimento, a Lei Estadual n° 22.813, de 27 de junho de 2024, indica que a sede simbólica da Capital do Estado de Goiás funciona no Município de Trindade, anualmente, na quinta-feira que antecede a data de encerramento da Festa do Divino Pai Eterno.[10] Já a cidade de Goiás recebe essa distinção anualmente no dia que se comemora sua fundação, 25 de junho, desde 1962.[11]
A história de Goiás remonta ao início do século XVIII, com a chegada dos bandeirantes vindos de São Paulo, atraídos pela descoberta de minas de ouro. Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, liderou a primeira bandeira com a intenção de se fixar no território, que saiu de São Paulo em 3 de julho de 1722. A região do Rio Vermelho foi a primeira a ser ocupada, onde fundou-se Vila Boa (mais tarde renomeada para Cidade de Goiás), que serviu como capital do território durante 200 anos. O processo de independência de Goiás se deu gradativamente, impulsionado pela formação de juntas administrativas. O desenvolvimento e povoamento do estado deu-se, de forma mais intensificada, a partir da mudança da capital para Goiânia, na década de 1930, e com a construção de Brasília, em 1960.[12]
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Etimologia
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Perspectiva
A origem do topônimo Goiás (anteriormente, Goyaz) é incerta e necessita de pesquisas mais aprofundadas. Usualmente, afirma-se que o termo viria da suposta tribo dos índios Goiases que teria habitado a região próxima a Cidade de Goiás e se extinguido rapidamente. Entretanto, não há qualquer vestígio físico ou imaterial da existência real de tal tribo.[13] Há apenas relatos distantes, esparsos e divergentes[14] que apontam que haveria um mito entre os indígenas e caboclos vicentinos, principais integrantes das bandeiras que iniciaram a ocupação de Goiás no século XVIII, dizendo que haveria no interior do continente um povo chamado “Goyá” ou “Guaiana” que possuía cerâmica e agricultura bem desenvolvidas e seriam parentes da Nação Tupi. Daí o termo “Guaiá”, forma composta de “Gua” e “iá”, que em Tupi significa, entre outras possibilidades, "indivíduo igual", "pessoas de mesma origem". Isto nos leva a supor que quando as bandeiras encontraram ouro na Serra Dourada, próximo à atual cidade de Goiás, o nome mítico "Guaiá" teria sido empregado para denominar a área pelos indígenas paulistas, que também pertenciam ao grupo Tupi. Como os únicos integrantes dos Tupis na região eram os Avá-Canoeiros, podemos concluir que eles tiveram na realidade contato com esta tribo. Outra conclusão possível e que seriam Kaiapós.[15]
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História
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Perspectiva
Pré-história e povos indígenas
Os vestígios mais antigos de presença humana no território goiano são datados de 11 mil anos atrás, como os fortes indícios de ocupação pré-histórica nos municípios de Uruaçu e Niquelândia que, juntos, abrigam abundante material lítico do chamado "homem Paranaíba", tido como o representante humano de Goiás. Contemporâneos a essa sociedade, foram encontrados vestígios em Serranópolis, Caiapônia e na bacia do rio Paranã, em abrigos rochosos de arenito e quartzito e em grutas de maciços calcários.[16]
Por volta de dois mil anos atrás, quando o clima e a vegetação da região provavelmente eram bastante similares às condições atuais, o território de Goiás foi ocupado por tradições ceramistas, sendo a mais antiga a tradição Una, que habitavam abrigos e grutas naturais e tinham sua alimentação baseada em vegetais, cultivando milho, cabaça, amendoim, abóbora e algodão. Os Aratus, que chegaram posteriormente, habitavam grandes agrupamentos, situados em ambientes abertos, principalmente em matas próximas a rios ou riachos, sendo os primeiros aldeões conhecidos na região, e, assim como os Una, cultivavam milho, feijão e algodão.[16] A tradição Uru, que habitava o rio Araguaia e seus afluentes, chegou à região no século XII. Pouco tempo depois, chegaram os povos tupis.[16]
Na época da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500, o que é hoje Goiás era habitado tanto por povos tupis quanto por povos jês, como os avás-canoeiros, xavantes, caiapós, apinajés e javaés.[17]
Período colonial

O território que viria a ser Goiás começou a ser desbravado no início do século XVII pelos bandeirantes paulistas, à procura de metais preciosos e captura de indígenas para trabalhar como escravos na agricultura e minas, sendo as expedições pioneiras a alcançar essa região as de Belchior Dias Carneiro (1607) e Antônio Pedroso de Alvarenga (1615). Além destes exploradores, outras expedições saíam do Pará, nas chamadas "descidas", com vistas à catequese e ao aldeamento dos indígenas da região. Todas essas expedições tinham como rota o território do atual estado, mas não se dava a criação de vilas permanentes e nem a manutenção de um notável número de população na região.[18][19][20]
Uma das bandeiras mais conhecidas e importantes recebidas pelo território goiano foi a de Bartolomeu Bueno da Silva em 1682, pioneira em encontrar ouro nessas terras, em pequena quantidade. Essa expedição explorou uma área entre as margens do Rio Araguaia até a região do atual município de Anhanguera. Bueno da Silva se interessou pelo ouro que adornava algumas mulheres indígenas de uma tribo e, sem conseguir encontrar informações confiáveis sobre a localização das jazidas, ameaçou pôr fogo nas fontes d’água da região, utilizando-se de aguardente para convencer os indígenas de que tinha tal poder, assim recebendo o apelido Anhanguera (“diabo velho” ou “feiticeiro”).[18]
Devido à descoberta de ouro em Minas Gerais (próximo a Ouro Preto) e em Mato Grosso (próximo a Cuiabá) entre 1698 e 1718, acreditava-se que a região também possuía abundância em minérios, ideia que ganhou força com a crença, de origem renascentista, de que o ouro era mais abundante quanto mais próximo da Linha do Equador e no sentido leste-oeste. Esse fator, somado à derrota dos paulistas na Guerra dos Emboabas, fez com que a busca do ouro pelos bandeirantes na região de Goiás se intensificasse cada vez mais, fazendo deste o foco das expedições paulistas.[18][21]
Em 1720, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera II, junto com seus cunhados João Leite Ortiz e Domingos Rodrigues do Prado, requereu licença ao Rei João V de Portugal licença para explorar os sertões centrais da América Portuguesa em busca de ouro e pedras preciosas. Em 3 de julho de 1722, a bandeira de Anhanguera II partiu de São Paulo, com o objetivo de encontrar a Serra dos Martírios (um local místico, nunca encontrado, onde grandes cristais aflorariam, tendo formas semelhantes a coroas, lanças e cravos, referentes à Paixão de Cristo), alcançando a região do rio Vermelho, onde encontrou ouro em grande quantidade. Ao retornar à capital paulista em outubro de 1723, Bueno da Silva apresentou os seus achados ao governador da capitania, Dom Rodrigo César de Meneses, e foi nomeado capitão-mor das "minas das terras do povo Goiá". Em 1733, devido às acusações de sonegação de renda e disputas entre a metrópole e a Capitania de São Paulo, o filho de Anhanguera perdeu direitos obtidos junto ao rei, falecendo pobre e sem poder em 1740.[18][19][20]
Com a descoberta de ouro em Goiás, o governador Meneses comunicou ao rei de Portugal as descobertas e, consequentemente, em 1726, foram cedidas sesmarias ao longo do trajeto de Bueno e Ortiz. Com isso, o segundo Anhanguera retornou à região das minas, parando num local próximo à Serra Dourada, onde fundou a primeira povoação de Goiás, Barra (atual Buenolândia). Com a descoberta de minas mais abundantes próximas a Barra, os mineradores fundaram, no local dessas jazidas, em 26 de julho de 1727, a povoação de Sant’Ana, elevada à condição de vila em 1739, com o Vila Boa de Goiás (atual município de Goiás).[18][20]
Novas jazidas foram descobertas nos anos seguintes à fundação de Vila Boa, originando novas povoações, como Meia Ponte (atual Pirenópolis), Ouro Fino, Santa Cruz (atual Santa Cruz de Goiás), Crixás e Traíras (atual Tupiraçaba).[20] Com a mineração de ouro, vieram para o território goiano portugueses e paulistas, além de africanos escravizados para trabalhar nas jazidas. No norte da Capitania de Goiás (atual Tocantins), os contingentes humanos eram majoritariamente oriundos do Norte e Nordeste do Brasil, gerando diferenças culturais com o sul da capitania (atual Goiás).[20]

Depois da descoberta de ouro em Goiás, as autoridades portuguesas e coloniais procuraram aproximar-se dessa região produtora, para controlar a produção aurífera e evitar seu contrabando, uma resposta mais rápida aos ataques indígenas e controlar os conflitos e revoltas entre os mineradores. Com isso, um Alvará Régio de 1744 criou a Capitania de Goiás, desmembrada da de São Paulo, com essa divisão efetivada em 1748 e tendo como primeiro governador Marcos José de Noronha e Brito.[18]
Por volta de 1750, o ouro, que era antes encontrado quase à superfície, tornou-se de captação mais difícil, no subsolo e rios.[20] Nesta época, as principais regiões de Goiás exploradas eram o centro-sul (proximidades dos limites com São Paulo). o Alto Tocantins e o Norte da capitania, até os limites da cidade de Porto Nacional (hoje pertencente ao Tocantins). Estas regiões, entretanto, só viriam a receber ocupação humana intensamente a partir dos séculos XIX e XX, como resultado da ampliação da pecuária e agricultura.[18]

Fim do ciclo do ouro e Império

Com o esgotamento das jazidas de ouro na Capitania de Goiás, no final do século XVIII, esta passou por um processo de ruralização e sua economia passou a ser baseada na agricultura de subsistência. Essa situação trouxe sérios problemas financeiros, já que não havia mais um produto básico que fosse lucrativo. Os portugueses tentaram de várias formas reverter esse quadro, incentivando e promovendo a agricultura na região, mas tais ações não tiveram o efeito desejado, pois os agricultores tinham medo de pagar taxas e, além disso, outros fatores também contribuíram para o fracasso da iniciativa: a falta de um mercado para vender os produtos, as dificuldades na exportação — especialmente pela ausência de uma infraestrutura viária adequada — e o desinteresse dos mineiros pelo trabalho agrícola, que era pouco rentável para eles.[22]
Em 1816, atendendo a um pedido de fazendeiros e políticos do Sertão da Farinha Podre (atual Triângulo Mineiro), essa região, que até então pertencia a Goiás, foi incorporada a Minas Gerais, pelo fato de a povoação principal da área, Araxá, estar mais próxima de Ouro Preto (então capital mineira) do que a cidade de Goiás. Apesar de ter passado à hegemonia mineira, o Triângulo continuou sofrendo influência goiana nas suas mais variadas ações, sobretudo na questão política.[23]
No período entre a transferência da Corte Portuguesa e a independência do Brasil (1808-1822), a principal preocupação das autoridades em relação a Goiás foi integrar a região ao restante do Brasil, por meio da navegação fluvial.[20] Em 1809, ocorreu a primeira tentativa de separação do norte de Goiás, quando este se desligou da ouvidoria sediada em Vila Boa e constituiu uma comarca independente, a de São João das Duas Barras, que durou até 1821. Nos dois anos seguintes, houveram mais tentativas de separatismo dessa região do restante da província.[20]
Quando o Brasil conquistou a independência, em 1822, a Capitania de Goiás foi elevada à categoria de província, mas essa mudança pouco alterou a sua realidade socioeconômica, que ainda enfrentava um quadro de pobreza e isolamento geográfico. Poucas mudanças ocorreram, sendo a maioria de ordem política e administrativa. No entanto, o cenário começou a mudar, com o incentivo ao comércio fluvial e às atividades agrárias. A expansão da pecuária na província alcançou relativo êxito, trazendo para o seu território migrantes vindos de São Paulo, Minas Gerais, Pará, Bahia, Maranhão, Pernambuco e Piauí. Com isso, surgiram novas localidades no sul, que logo se tornariam municípios, como Rio Verde, Jataí, Mineiros, Caiapônia (então Rio Bonito) e Quirinópolis (então Capelinha), enquanto no norte, além do crescimento populacional e surgimento de novas povoações, as já existentes, como Imperatriz, Palma, São José do Duro, São Domingos, Carolina e Arraias, ganharam novo impulso.[20][22][24]

O poder central, apesar de distante, ainda exercia amplo poder sobre a região, pois detinham a livre escolha dos presidentes de província e outros cargos de importância política - todos de nacionalidade portuguesa - descontentando os grupos locais. Após a abdicação de D.Pedro I, Goiás experimentou um movimento nacionalista liderado pelo padre Luiz Bartolomeu Marquez, pelo bispo Dom Fernando Ferreira e pelo coronel Felipe Antônio. De imediato, o movimento recebeu o apoio das tropas, conseguindo depor todos os portugueses que ocupavam cargos públicos em Goiás, entre eles, o presidente da província.[22]
Vários partidos foram fundados na província por grupos locais insatisfeitos com a influência exercida pelo governo central. Nas últimas décadas do século XIX, surgiram os partidos O Liberal, em 1878, e o Conservador, em 1882. Jornais também foram fundados, usados principalmente como meio de difusão das ideias destes partidos, entre eles Tribuna Livre, Publicador Goiano, Jornal do Comércio, Folha de Goyaz e O Libertador. Com isso, representantes próprios foram enviados à Câmara Alta, fortalecendo grupos políticos locais e lançando as bases para as futuras oligarquias.[22]
O jornal O Libertador havia sido fundado pelo poeta goiano Antônio Félix de Bulhões, e usado por este como meio de divulgação de seus ideais abolicionistas. Félix de Bulhões também promoveu festas para angariar fundos, com o objetivo de alforriar escravos, e compôs o Hino Abolicionista Goiano. Com a sua morte, em 1887, várias sociedades emancipadoras se uniram e fundaram a Confederação Abolicionista Félix de Bulhões. Aproximadamente 4 mil escravos viviam em Goiás, à época da promulgação da Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888.[22]
O ensino educacional em Goiás foi regulamentado em 1835, pelo presidente da província, José Rodrigues Jardim. Em 1846, foi criado na então capital, Cidade de Goiás, o Liceu, que contava com o ensino secundário. À época, jovens do interior de família classe média-alta e alta concluíam seus estudos em Minas Gerais e faziam curso superior em São Paulo, e os de família menos abastada, encaminhavam-se para a escola militar ou seminários. No entanto, a maioria da população permanecia analfabeta. Somente em 1882 foi criada a primeira Escola Normal de Goiás, na capital deste.[22]
Período Republicano
Com a Proclamação da República no Brasil em 15 de novembro de 1889, Goiás se tornou um estado. No entanto, pouco se modificou na unidade administrativa em termos socioeconômicos, em especial pelo isolamento resultante da falta de meios de comunicação, aliada à ausência de grandes centros urbanos e de um mercado interno, além de uma economia de subsistência. Apenas mudanças administrativas e políticas foram vistas.[25]
Historiadores argumentam que a transição para a República em Goiás se deu a partir da combinação de dois elementos como centro da ação política: o caudilhismo das oligarquias locais e a família como esteio estrutural de manutenção desse poder oligárquico.[26] A cultura política praticada ao longo da primeira metade do século XX seria, então, fruto do personalismo político e da autoridade do poder Executivo oriundos do século XIX.[27] E dessa estrutura de rivalidade local articulada aos interesses e desdobramentos político-econômicos de abrangência nacional se constituiria a realidade goiana até a década de 1980.[27]
Em 1890, a população goiana era de 225 mil pessoas, duplicando em 30 anos, devido ao desenvolvimento da agropecuária e às ferrovias, facilitando o intercâmbio com outros estados e contribuindo para o povoamento do sul, sudoeste e sudeste do estado. No entanto, a estrada de ferro não chegou até a então capital, Goiás, nem ao norte do estado, devido às limitações financeiras. Em 1891, chegou o telégrafo ao estado.[20][25]
A primeira fase da República no Brasil, que durou desde sua proclamação até 1930, acentuou a disputa entre as elites oligárquicas goianas, como as famílias Bulhões, Fleury, Jardim e Caiado, pelo poder político. A política dos governadores do governo Campos Sales assentou o domínio oligárquico dessas famílias. Os Bulhões apresentaram forte influência sobre a política do estado até por volta de 1912, com sua liderança maior em Leopoldo de Bulhões, sucedidos pelos Caiado, liderada por Antônio Ramos Caiado, com seu poder exercido até 1930.[25][20]
Com a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à Presidência do Brasil, foram registradas alterações no cenário político estadual. A oligarquia dominante no período, a família Caiado, liderada por Totó Caiado, fora derrotada pela insurreição revolucionária do centro-oeste brasileiro encabeçada por Arthur Bernardes.[28] Com a deposição dos governos locais, assumiu um triunvirato provisório, seguido da nomeação de Pedro Ludovico Teixeira como interventor federal, cargo que ocuparia até 1945, último ano de governo da ditadura varguista.[28] Outra iniciativa surgida como resultado da revolução foi um plano de ação adotado pelo governo federal, para impulsionar o desenvolvimento e modernização do interior do país.

Uma das iniciativas surgidas como resultado da revolução foi um plano de ação criado pelo governo federal para impulsionar o desenvolvimento e modernização do interior do país com forte investimento estatal. Uma das transformações que edificaram o plano federal foi a mudança da capital de Goiás para um novo local, deslocando o aparato administrativo da influência das oligarquias locais. Influenciada pelos ideais positivistas de “progresso e desenvolvimento”, e pelo pragmatismo político da revolução, tal ideia já havia sido cogitada anteriormente, mas jamais executada.[29]
O local da nova capital, cujo projeto foi lançado em 24 de outubro de 1933, foi escolhida tendo como critérios melhores condições hidrográficas, topográficas, climáticas e pela proximidade da estrada de ferro.[29] Em 7 de novembro de 1935, a mudança provisória da nova capital goiana foi iniciada. A futura capital se chamaria Goiânia. Em 23 de março de 1937, o Decreto n° 1.816 transfere definitivamente a sede do governo estadual da cidade de Goiás para Goiânia, a qual, cinco anos depois, já registrava 15 mil habitantes, atraídos principalmente do norte de Goiás e de estados próximos, como Minas Gerais, Piauí, Bahia e Maranhão.[25]

Goiás experimentou um crescimento acelerado em vários setores a partir da década de 1940, resultado de políticas adotadas pelos governos estadual e federal, como o desbravamento do Mato Grosso Goiano e a campanha nacional de "Marcha para o Oeste" — com a finalidade de povoação de áreas do interior do Brasil —, esta última resultando na construção de Brasília, em território anteriormente goiano, na década de 1950. A imigração para o estado se intensificou, a urbanização e o êxodo rural foram estimuladas, e a agropecuária se espalhou para outras partes do território, que não fossem apenas o sul. Entretanto, assim como outras partes do país, a industrialização ainda era incipiente e a economia era quase que integralmente dependente do setor primário (agricultura e pecuária), com a vigência do setor latifundiário.[19][25]
O processo de urbanização nas regiões sudoeste e sudeste de Goiás caracterizou-se pela formação de centros urbanos com população superior a 50 mil habitantes e forte base agropecuária. Os municípios de Jataí e Rio Verde, que desde a década de 1960 apresentavam expressivas taxas de crescimento urbano, consolidaram-se como polos de uma rede urbana regional. Paralelamente à expansão dessas cidades, ocorreu a transformação de áreas de pecuária extensiva em zonas de cultivo temporário, fenômeno que demandou, a partir desse período, um intenso processo de tecnificação agrícola. Esse movimento integra o contexto mais amplo da modernização da agricultura, impulsionado pela incorporação de insumos e equipamentos agrícolas importados, o que provocou mudanças significativas na estrutura econômica e produtiva regional.[30] Na segunda metade do século XX e primeiras décadas do século XXI, Goiás passou a ter um processo dinâmico de desenvolvimento, com forte participação estatal. Houve uma modernização na agricultura, que transformou um estado no grande produtor de commodities agrícolas que é hoje, como a soja, milho e cana. Houve uma rápida industrialização, inicialmente focada na agroindústria e posteriormente na indústria farmacêutica, química, automobilística e sucroalcooleira. Esse desenvolvimento foi acompanhado de um forte êxodo rural.[19]
Em contrapartida, como meio de estimular o desenvolvimento de outras áreas econômicas no estado (principalmente a industrialização), foram criados o Banco do Estado e a Centrais Elétricas de Goiás (CELG), na década de 1950.[25] Durante o governo de Mauro Borges Teixeira (1961-1964), houve uma tentativa de descentralizar a economia, elaborando o "Plano de Desenvolvimento Econômico de Goiás", que funcionou como uma diretriz onde se abrangia áreas de agricultura e pecuária, transportes e comunicações, energia elétrica, educação e cultura, saúde e assistência social, levantamento de recursos naturais e turismo.[25] Mauro Borges, herdeiro político do personalismo cultivado por Pedro Ludovico, assumiu o comando do Estado por eleições democráticas a partir de um discurso desenvolvimentista e apoio de movimentos de base e tecnocratas, como operários, estudantes e funcionários. Ao longo de seu governo, se afastou do governo federal e do apadrinhamento de Pedro Ludovico, se tornando um importante apoiador do movimento golpista culminado em 1º de abril de 1964, que levou os militares ao poder dando início ao Regime Militar brasileiro (1964–1985).[31] Entretanto, a chamada "linha dura" do regime militar, diretora dos planos nacionais de reordenação política e combate às reformas e movimentos sociais de base, aliada aos antigos oligarcas e rivais políticos do governador do estado de Goiás, vira em Mauro Borges uma figura de oposição aos interesses do regime.[32] Em 26 de novembro de 1964, Borges foi retirado do cargo a partir de uma intervenção federal e sob acusações de liderar um "complexo plano subversivo", "comunista nos seus métodos de atuação" e "na seleção dos seus auxiliares mais íntimos".[33]
Em 1988, o norte de Goiás foi desmembrado para a criação do estado do Tocantins.[19] O movimento localista do norte do estado que almejava a separação se amparou em uma reivindicação de formação histórico-cultural diferente do sul goiano. Enquanto esse teria conexões culturais e étnicas mais íntimas da região do triângulo mineiro e oeste paulista, o primeiro teria se constituído a partir da ocupação nortista oriunda do da região paraense.[34]
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Geografia
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Perspectiva


O estado de Goiás possui uma área de 340 mil quilômetros quadrados e está situado na Região Centro-Oeste do Brasil, no Planalto Central Brasileiro. O estado faz divisas com Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Bahia, possuindo 246 municípios.[35]
A maioria do território estadual caracteriza-se por ter um relevo suave de chapadas e chapadões, consistindo de grandes superfícies aplainadas e talhadas em rochas cristalinas e sedimentares, entre 300 e 900 m de altitude. [20] As maiores altitudes estão no leste, com a Chapada dos Veadeiros (onde se encontra o ponto mais alto de Goiás, com 1691 m de altitude).[36]
O relevo goiano constitui-se de cinco unidades. O alto planalto cristalino, no leste do estado, possui mais de 1000 m de altitude em alguns pontos, sendo a unidade de relevo mais alta de todo o Centro-Oeste, formando o divisor de águas entre as bacias do Paranaíba e Tocantins.[20] O planalto cristalino do Araguaia-Tocantins, no norte do estado, possui altitudes reduzidas, geralmente entre 300 e 600 m acima do nível do mar.[20] O planalto sedimentar do São Francisco, representado pelo Espigão Mestre, é um vasto chapadão arenítico, no nordeste goiano, na divisa com a Bahia.[20] O planalto sedimentar do Paraná, no extremo sudoeste da unidade federativa, constitui-se por camadas sedimentares e basálticas ligeiramente inclinadas, de que resulta um relevo de grandes planuras escalonadas.[20] A planície aluvial do Médio Araguaia, na divisa com Mato Grosso, é uma ampla área inundável, sujeita à deposição periódica de aluviões. [20]
Goiás é banhado por quatro bacias hidrográficas: a Bacia do rio Paraná, a Bacia do Tocantins, a Bacia do rio Araguaia e uma pequena porção da Bacia do rio São Francisco à leste do estado. Os principais rios são: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã, dos Bois, das Almas, Vermelho, Verdão e Maranhão.[37]
Biodiversidade
A fauna em Goiás é riquíssima, destacando-se animais de variadas espécies, como capivaras e antas, as margens de rios e riachos. Nas matas: onças, tamanduás, lobos-guarás, macacos e animais típicos do cerrado, como a ema, a seriema e a raposa-do-campo. Pássaros de variadas espécies enriquecem a fauna goiana, além de peixes e anfíbios nos rios e lagos espalhados em todo o estado. Para proteger as florestas, a flora e a fauna, foram criados pelo Governo parques e reservas florestais, onde são proibidas a pesca, a derrubada das árvores e a caça. Os principais parques de proteção ambiental no estado são o Parque Nacional das Emas, situado no município de Mineiros, no sul do estado, e o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, nos municípios de Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante.[20]
Com exceção da região do "Mato Grosso Goiano", onde domina uma pequena área de floresta tropical em que existem árvores de grande porte aproveitadas pela indústria, como o mogno, jequitibá e peroba, o território goiano apresenta a típica vegetação do Cerrado. Arbustos altos e árvores de galhos retorcidos de folha e casca grossas com raízes profundas formam boa parte da vegetação. Municípios como Goiânia, Anápolis, bem como diversos outros localizados no sul do estado possuem estreitas faixas de floresta Atlântica, as quais, na maioria das vezes, cobrem margens de rios e grandes serras. Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo do cerrado apresenta água em abundância, embora o solo seja ácido, com alto teor de alumínio, e pouco fértil. Por esse motivo, na estação seca, parte das árvores perde as folhas para que suas raízes possam buscar a água presente no subsolo. Exemplos de árvores do cerrado são: lobeira, mangabeira, pequizeiro, e de algumas plantas medicinais, como a caroba e a quineira.[38]
Clima

O clima predominante em Goiás é o tropical com estação seca (Aw na classificação de Köppen-Geiger), com as temperaturas médias anuais variando de 23°C a 24°C ao norte, e 20°C a 21°C ao sul. A precipitação média anual atinge 1800 mm no oeste e vai diminuindo conforme vai para o leste para 1500 mm/ano. As chuvas estão bastante concentradas entre outubro e abril.[20][39][40] O clima tropical de altitude é registrado em regiões mais elevadas do estado, sobretudo na região de Anápolis e do entorno do Distrito Federal. As temperaturas são mais amenas quando comparadas com o tropical com estação seca, mas o regime pluvial é muito parecido.[20]
Meio ambiente

A expansão da agropecuária tem causado graves prejuízos ao cerrado goiano. As matas ciliares estão sendo destruídas e as reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder espaço para o gado bovino e as plantações. Na região de nascentes do Rio Araguaia, a implantação de pastagens fez surgir inúmeros focos de erosão provocados pelo desmatamento, causando as voçorocas (valetas profundas causadas pela erosão), praticamente incontroláveis, que atingem o lençol freático. Algumas dessas valas chegam a medir 1,5 km de extensão, por 100 m de largura e 30 m de profundidade.[41]
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Demografia
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Perspectiva
Segundo o censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado de Goiás possui uma população de 7 056 495 pessoas, sendo o mais populoso da Região Centro-Oeste, das quais 3 589 554 (50,87%) são mulheres e 3 466 941 (49,13%) são homens. Quanto à situação de domicílio, 6 576 104 (93,19%) residem em zonas urbanas e 480 391 (6,81%) em zonas rurais. A taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais era de 94,51%.[44]
Urbanização
O território goiano é marcado tanto por vazios demográficos quanto por regiões de alta concentração populacional. As áreas mais densamente povoadas do estado são a Região Metropolitana de Goiânia, com cerca de 2 milhões de habitantes,[45] Microrregião de Anápolis, com mais de meio milhão de habitantes, e o Entorno do Distrito Federal, com um pouco mais de 1 milhão de habitantes.[46][47]
Religiões
Segundo o censo 2022, da população da unidade federativa acima de 10 anos, 51,92% se declararam católicos, 32,57% como evangélicos, 8,40% como irreligiosos, 2,10% como espíritas, 0,52% como umbandistas e candomblecistas, 0,13% não sabe ou não declarou sua fé e 4,35% como outras religiões.[49]
Em Goiás se localiza o único município do Brasil onde a maior religião é o espiritismo: Palmelo, no sudeste do estado, onde, em 2022, 42,6% da população se declarou como sendo de tal fé.[50]
Segundo a divisão da Igreja Católica no Brasil, Goiás pertence à Regional Centro-Oeste e seu território é dividido em uma província eclesiástica, com sede na Arquidiocese de Goiânia.[51]
A maioria da população protestantes em Goiás é pentecostal (destacando-se as Assembleias de Deus, Congregação Cristã no Brasil e Igreja Universal do Reino de Deus), mas também estão presentes batistas, presbiterianos, adventistas e, em menor número, luteranos, congregacionais e metodistas, sem contar os sem denominação.[52]
Composição étnica
Segundo o censo de 2022, assim a população goiana declarou sua cor de pele: 54,18% pardos, 36,24% brancos, 9,19% pretos, 0,24% amarelos e 0,15% indígenas.[44] De acordo com estudo genético autossômico de 2008, a composição (ancestralidade) da população de Goiás como um todo encontrar-se-ia assim descrita: 83,70% europeia, 13,30% africana e 3,0% indígena.[53][54] Durante o período colonial, a população goiana foi formada por portugueses, paulistas e outros brasileiros, negros escravizados, indígenas e mestiços.[20] A partir da independência (1822), seguindo pelos séculos XIX ao XX, com a expansão na frente agropastoril em diferentes momentos, a província e posteriormente estado de Goiás recebeu migrantes vindos de outras partes do país, predominantemente de Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Maranhão, Piauí, Pernambuco e Pará. Essas migrações aumentaram ainda mais a miscigenação que formou a população estadual.[20][24][55]
Segundo o censo 2022, da população de Goiás, 7,04 milhões eram brasileiros natos, dos quais 5 milhões (71%) nasceram no próprio estado, 341 mil (4,9%) no Distrito Federal, 287 mil (4,1%) em Minas Gerais, 263 mil (3,7%) no Maranhão, 243 mil (3,5%) na Bahia, 150 mil (2,1%) no Tocantins, 113 mil (1,6%) no Pará, 110 mil (1,6%) no Piauí, 108 mil (1,5%) em São Paulo, 75 mil (1%) no Ceará, 53 mil nos estados sulistas (0,8%) e 300 mil (4,2%) em outros estados.[56] A população ameríndia de Goiás é de quase 20 mil indivíduos, havendo nove localidades indígenas segundo o IBGE no estado, nos municípios de Minaçu, Niquelândia, Aruanã, Rubiataba, Nova América, Caturaí e Catalão.[57]
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Política
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Perspectiva
Goiás é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, e o judiciário, representado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo através de referendos e plebiscitos.[58]
Goiânia é o município com o maior número de eleitores, com 958,4 mil destes. Em seguida aparecem Aparecida de Goiânia, com 277,6 mil eleitores, Anápolis, com 260,2 mil eleitores, Luziânia (117,7 mil eleitores), Rio Verde (114,8 mil eleitores) e Águas Lindas de Goiás, Trindade e Itumbiara, com 85,9 mil, 77,2 mil e 65,1 mil eleitores, respectivamente. O município com menor número de eleitores é Anhanguera, com 1,1 mil.[59]
Tratando-se sobre partidos políticos, todos os 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no estado.[60] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o partido político com maior número de filiados em Goiás é o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), com 140 310 membros, seguido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 79 305 membros e do Partido Progressista (PP), com 56 604 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão o Partido dos Trabalhadores (PT), com 47 173 membros; e o Democratas (DEM), com 45 643 membros. Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, o Partido Novo (NOVO) e o Partido da Causa Operária (PCO) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 27 e 59 membros, respectivamente.[60]
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Subdivisões

O estado de Goiás é composto por 246 municípios, que estão distribuídos em 22 regiões geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas em seis regiões geográficas intermediárias, segundo a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vigente desde 2017.[61]
As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões.[62] Na divisão vigente até 2017, os municípios do estado estavam distribuídos em 18 microrregiões e cinco mesorregiões, segundo o IBGE.[63]
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Economia
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Perspectiva

A composição da economia do estado de Goiás está baseada na produção agrícola, na pecuária, no comércio e nas indústrias de mineração, alimentícia, de confecções, mobiliária, metalurgia e madeireira. Agropecuária é a atividade mais explorada no estado. Estas tendências do estado pode ser exemplificada por sua pauta de exportações que, em 2012, se baseou em Soja (21,59%), Milho (12,17%), Farelo de Soja (9,65%), Minério de Cobre (8,51%) e Carne Bovina Congelada (7,90%).[65]
A agropecuária é a atividade mais explorada no estado e umas das principais responsáveis pelo rápido processo de agro - industrialização que Goiás vem experimentando. Privilegiado com terras férteis, água abundante, clima favorável e um amplo domínio na tecnologia de produção, o estado é um dos grandes exportadores de grãos, além de possuir um dos maiores rebanhos do país.[66] O estado de Goiás destaca-se na produção de cana-de-açúcar, milho, soja, tomate, sorgo, feijão, girassol, alho, além de também produzir algodão, arroz, café e trigo. Em 2019, Goiás foi o 4º estado brasileiro com maior produção de grãos, 10% da produção nacional.[67]

A criação pecuária compreende 22,87 milhões de bovinos (sendo o 2º maior rebanho do Brasil[66][68]), 1,053 milhões de suínos (6º maior rebanho no brasileiro[66]), 49,5 mil bufalinos, além de equinos, asininos (jumentos, mulas e burros), ovinos e aves (cerca de 90 milhões de galináceos - galos, galinhas, frangos e pintos - sendo o maior rebanho de aves do Centro-Oeste e o 6º no Brasil[69]). Em janeiro de 2019, Goiás ocupou a sexta posição entre os estados brasileiros no que diz respeito ao Valor Bruto da Produção (VBP), com valor agregado de 45,14 bilhões de reais.[66] Em 2016, Goiás foi o quarto maior produtor de leite, respondendo por 10,1% da produção de leite do país. O número de galinhas no Estado foi de 64,2 milhões de cabeças em 2015. A produção de ovos de galinha neste ano foi de 188 milhões de dúzias. Goiás foi o 9º maior produtor de ovos, 5% da produção nacional.[70]
O estado é rico em reservas minerais. O subsolo goiano apresenta grandes variedades de minérios, que dá condições economicamente muito favoráveis. Sendo os principais minérios o níquel, cobre, ouro, nióbio, alumínio (bauxita), calcário e o fosfato, sendo os principais municípios mineradores Niquelândia, Barro Alto e Catalão. Goiás tinha, em 2017, 4,58% da participação na mineração nacional (3º lugar no país, somente atrás de Minas Gerais e Pará, os grandes estados mineradores do país). No níquel, Goiás foi o maior produtor, tendo obtido 154 mil toneladas a um valor de R$ 1,4 bilhão.[71]

Goiás tinha em 2017 um PIB industrial de R$ 37,1 bilhões, equivalente a 3,1% da indústria nacional. Emprega 302.952 trabalhadores na indústria. Os principais setores industriais são: Construção (25,6%), Alimentos (25,2%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (17,2%) e Derivados do Petróleo e Biocombustíveis (7,4%) e Químicos (3,7%). Estes 5 setores concentram 79,1% da indústria do estado.[72]
Na década de 1990, foi criado em Anápolis um polo farmaquímico, responsável pela produção de matérias-primas para a indústria de medicamentos, uma vez que o município já contava com um polo farmacêutico. A instalação dos novos laboratórios farmaquímicos no Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) contribui para a expansão do setor, um reflexo direto da aprovação da Lei dos Medicamentos Genéricos, que possibilitou aos laboratórios ampliarem sua participação no mercado interno.[73]
O estado tem se tornado um importante polo automotivo. Nos últimos anos o estado tem atraído a instalação de novas montadoras de automóveis no Brasil. Já possui duas montadoras instaladas - a japonesa Mitsubishi (MMC) na cidade de Catalão e a do Grupo CAOA em Anápolis, com a sul-coreana Hyundai e a sino-brasileira CAOA Chery.[74] Em maio de 2011 foi assinado protocolo de intenção para a construção e instalação de uma unidade da montadora de automóveis japonesa Suzuki Motors.[75]
Turismo

O turismo em Goiás é muito cosmopolitano, como as belezas naturais, como águas termais, locais intocados pelo homem do cerrado, grutas, cachoeiras, e temos também o turismo histórico, como em Pirenópolis e Cidade de Goiás, com seus monumentos históricos, e temos as festas tradicionais como ocorre em Pirenópolis, que é o caso das cavalhadas de Pirenópolis e a Festa do Divino de Pirenópolis.[76][77]
As águas termais encantam os turistas que vão para Caldas Novas, hoje considerada uma das cidades turísticas mais visitadas do Brasil, por abrigar grandes hotéis de classe superior e o maior parque hidrotermal do mundo com suas águas que chegam a 58 °C, recebendo cerca de 300 mil turistas em época de fim de ano e cerca de 1 milhão durante o ano inteiro.[76][77]
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Infraestrutura
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Perspectiva
Saúde

Conforme dados de 2009, existiam no estado 3 011 estabelecimentos hospitalares, com 15 271 leitos.[78] Destes estabelecimentos hospitalares, 1 577 eram públicos, sendo 1 547 de caráter municipais, 19 de caráter estadual e 11 de caráter federal.[78] 1 434 estabelecimentos eram privados, sendo 1.369 com fins lucrativos e 65 sem fins lucrativos. 52 unidades de saúde eram especializadas, com internação total, e 2 200 unidades eram providas de atendimento ambulatorial.[78] Em 2005, 77% da população goiana tinha acesso à rede de água, enquanto apenas 36,6% tinha acesso à rede de esgoto sanitário.[79] Em 2009, verificou-se que o estado tinha um total de 393,1 habitantes por leitos hospitalares e, em 2005, registrou-se 11,4 médicos para cada grupo de 10 mil habitantes. A mortalidade infantil é de 18,9 a cada mil nascimentos, de acordo com dados de 2008.[79]
Uma pesquisa promovida pelo IBGE em 2008 revelou que 75,8% da população do estado avalia sua saúde como boa ou muito boa; 66,8% da população realiza consulta médica periodicamente; 40,6% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 9,7% da população esteve internada em leito hospitalar nos últimos doze meses.[80] Ainda conforme dados da pesquisa, 31,6% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e 24,8% possuíam plano de saúde. Pouco mais da metade dos domicílios particulares no estado são cadastrados no programa Unidade de Saúde da Família: 52,4%.[80]
Na questão da saúde feminina, 36,6% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze meses; 49,1% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos dois anos; e 80% das mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos três anos.[80]
Educação
Com 3 512 estabelecimentos de ensino fundamental, 1 960 unidades pré-escolares, 866 escolas de nível médio e 29 instituições de nível superior, a rede de ensino do estado é a mais extensa do Centro-Oeste do país.[81] Ao total, são 1 317 028 matrículas e 66 902 docentes registrados.[81] O fator "educação" do IDH no estado atingiu em 2005 a marca de 0,891 – patamar consideravelmente médio, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)[82] – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 8,6%, superior às porcentagens verificadas em 11 estados brasileiros.[83] A taxa de analfabetismo funcional é de 19,7% da população.[84]


Goiás possui várias instituições educacionais, sendo que as mais renomadas delas estão localizadas principalmente na Região Metropolitana de Goiânia e em Anápolis. Na lista de estados brasileiros por taxa de alfabetismo, Goiás aparece em décimo quarto lugar, com 9,6% de sua população analfabeta e 21,4% analfabeta funcional.[85] Esses dados colocam Goiás logo acima de Rondônia e atrás do Espírito Santo, exatamente na metade da lista. As cidades que mais se destacaram em educação segundo o IDEB são: Anápolis, Itumbiara, Rio Verde, São Luís de Montes Belos, Cristalina, Formosa, Jataí, Caldas Novas, Bom Jesus de Goiás, Morrinhos, Aparecida de Goiás, Porangatu, Niquelândia e Novo Gama. Todas essas cidades ficaram acima da média esperada pelo IDEB.
As instituições públicas de ensino superior são as seguintes: Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal Goiano (IFGoiano). Em 2018, o campus da UFG foi desmembrado para a criação da Universidade Federal de Jataí (UFJ) e Universidade Federal de Catalão (UFCat), após articulação da bancada goiana, com o senador Wilder Morais na sub-relatoria da comissão que iniciou os trabalhos para a conversão em universidades independentes.[86]
Transportes


Goiás possui uma extensa malha viária. Conta com 2 094 km de rodovias federais, 21 212 quilômetros de rodovias estaduais e 64 690 quilômetros de rodovias municipais, o que totaliza 87 996 quilômetros de rodovias. São mais de 13.000 km de estradas pavimentadas e cerca de 1.200 km de vias duplicadas. A BR-060 tem mais de 520 km duplicados entre Brasília, Goiânia e Jataí. A BR-050 (que passa por Catalão, e liga cidades como Brasília, Uberlândia, Uberaba e Santos) é quase totalmente duplicada no estado, com mais de 200 km de rodovias entre Cristalina e a divisa com Minas Gerais. A BR-153 (que corta o estado de Norte a Sul, ligando Itumbiara, na divisa com Minas Gerais, a Porangatu, na divisa com Tocantins) também está duplicada entre Goiânia e a divisa com Minas Gerais, havendo também um projeto para duplicá-la entre Anápolis e a divisa com Tocantins.[87] Também há duas rodovias duplicadas que ligam Goiânia à BR-070 (que liga Brasília a Aragarças e ao Mato Grosso.). A duplicação de rodovias no estado começou na década de 2000 e vem evoluindo constantemente desde então. Outra rodovia de destaque é a BR-040 que liga Brasília a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro conecta também, por sua vez, diversos municípios goianos como Cristalina, Luziânia, Valparaíso de Goiás.[88][89][90]
O transporte ferroviário era pouco utilizado em Goiás: o Estado possuía um trecho de linha férrea que interliga parte de Minas Gerais ao Sudeste de Goiás e um outro trecho que interliga o Sudeste Goiano à capital Goiânia passando por Senador Canedo, cidade na qual possui grande distribuidoras petrolíferas e abatedouros de grande porte junto a margem dessa ferrovia. Posteriormente, o Governo Federal começou as obras da Ferrovia Norte-Sul com grande parte já pronta em Goiás, despontando do recém criado Porto Seco de Anápolis em direção ao Tocantins lado norte e lado sul indo em direção a Minas Gerais. A Ferrovia Norte-Sul está em construção desde 1985. Em 4 de março de 2021, a Rumo iniciou a operação no trecho entre São Simão (GO) e Estrela d'Oeste (SP), após investimentos de 711 milhões de reais. Em São Simão foi construído um terminal com capacidade estática de 42 mil toneladas e capacidade de movimentar por ano, 5,5 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja.[91] Já no dia 29 de maio de 2021, partiu do Terminal Multimodal de Rio Verde (GO) a primeira composição ferroviária carregada com soja, com destino ao Porto de Santos. Esta viagem marcou a inauguração do trecho entre Rio Verde e São Simão (GO) com pouco mais de 200 km.[92]
Há apenas uma hidrovia no Rio Paranaíba e o principal porto dela é o de São Simão que faz parte da Hidrovia Paraná-Tietê.[93]
O tráfego aéreo em Goiás possui vários aeroportos, sendo o mais movimentado o Aeroporto Internacional de Goiânia.[94] Foi construída a Base Aérea de Anápolis para aeronaves supersônicas da Força Aérea Brasileira.[95]
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Cultura
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Perspectiva
Música

Muitos são os nomes que se destacam e projetam na área artística em Goiás. A área musical é de maior alcance, com vários cantores, duplas e bandas com origem no estado, nos mais variados estilos, especialmente no sertanejo. Entre estes, destacam-se: Marília Mendonça, Jorge e Mateus, Zezé Di Camargo e Luciano, Leandro e Leonardo, Amado Batista, Guilherme e Santiago, Bruno e Marrone, Humberto e Ronaldo, Chrystian e Ralf, João Neto e Frederico, Cristiano Araújo, Wanessa Camargo, Marcelo Barra, Leo Jaime e Odair José. Entre as bandas, pode-se citar Banda Uó e Pedra Leticia.[96][97]
Literatura
O Estado de Goiás produziu grandes nomes na âmbito literário ao longo das décadas, dentre os quais vários atingiram projeção e influência nacional. Entre os mais aclamados escritores está a poetisa Cora Coralina. O contista Hugo de Carvalho Ramos, que influenciou Guimarães Rosa e Monteiro Lobato,[98] foi considerado o autor do melhor livro do cânone literário goiano, Tropas e Boiadas, eleito por um júri de críticos, jornalistas, escritores e outras sumidades escolhidas pelo jornal O Popular. Além dos dois, merece destaque também o imortal Bernardo Élis que atingiu a proeza de ser o primeiro e único goiano, até hoje, a ser membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a Cadeira 1.[99] Apesar de Bernardo Élis ter sido o único a ingressar na ABL, a entidade também consagrou dois outros autores goianos com a maior premiação literária brasileira, o Prêmio Machado de Assis; são eles Gilberto Mendonça Teles (1989)[100] e José J. Veiga (1997).[101]
Cinema
Em se tratando de cinema no Estado de Goiás, é indispensável a menção ao Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), um dos maiores sobre o tema do mundo.[102] Alguns dos principais nomes da história do cinema goiano incluem João Bennio (dirigiu, por exemplo, O azarento, filmado em Goiânia e Piracanjuba, Simeão, o boêmio, em Pirenópolis) e Cici Pinheiro, que teria dirigido o primeiro filme goiano, O ermitão de Muquém, de 1966, mas não o completou por falta de financiamento.[103]
Cineastas mais recentes também têm ganhado destaque em festivais nacionais e internacionais, dos quais pode-se citar Fabio Meira, cineasta do filme As duas Irenes (2017), exibido no Festival de Berlim,[104] um dos três principais festivais do mundo junto ao de Cannes e de Veneza; Flávia Neves que dirigiu o longa Fogaréu, também exibido na Berlinale;[105] Lázaro Ribeiro, diretor do curta Hugo sobre a vida do escritor Hugo de Carvalho Ramos; Pedro Novaes; Jarleo Barbosa; Henrique e Marcela Borela.
Artes Plásticas
No âmbito das artes plásticas há alguns nomes do cenário goiano que atingiram prestígio nacional e, em alguns casos, internacional. Do período barroco, um dos únicos nomes conhecidos em Goiás mas que ganhou projeção nacional foi Veiga Valle (1806-1874), cuja obra está no acervo do Museu da Boa Morte na cidade de Goiás.[106] Ainda no século XIX, podemos citar André Antonio da Conceição, sobre o qual pouco se sabe, mas sua obra mais importante foi a pintura do forro da capela-mor da Igreja de São Francisco de Paula também em Goiás Velho.[107]
Já no século passado, há uma quantidade muito maior de artistas plásticos conhecidos dentre os quais vale citar Siron Franco, Octo Marques, Goiandira do Couto, Amaury Menezes, Ana Maria Pacheco, Elder Rocha Lima, Neusa Moraes, Maria Guilhermina, entre outros. Alguns estrangeiros foram extremamente importantes no cenário artístico local ao terem se radicado em Goiás, como o italiano frei Nazareno Confaloni, o alemão Gustav Ritter e o português Antônio Porteiro.[108]
Focando apenas no universo da arquitetura e urbanismo, dois nomes merecem atenção por terem projetado Goiânia, a nova capital, a partir de 1933. São eles Attilio Corrêa Lima (responsável por boa parte do conjunto art déco de Goiânia)[109] e Armando de Godoy (projetou o Setor Sul da cidade nos moldes ingleses de cidade-jardim).[110] Ainda em Goiânia, pode-se destacar as obras de Oscar Niemeyer pelo CCON e Paulo Mendes da Rocha pelas obras do Estádio Serra Dourada, do Terminal Rodoviário de Goiânia e do Jóquei Clube de Goiás. Podemos mencionar ainda as obras de Arnaldo Mascarenhas (Flamboyant Shopping),[111] José Neddermeyer e Jorge Félix (Teatro Goiânia).[112]
Museus
Em Goiânia, há vários museus dedicados a períodos e personalidades da história regional, nacional e aos diversos movimentos artísticos, sendo eles: Museu de Arte de Goiânia (MAG), Museu Zoroastro Artiaga, Museu Predo Ludovico Teixeira, Memorial do Cerrado, Museu Frei Confaloni, Museu da Imagem e do Som (MIS), entre outros.[113] Na cidade de Goiás, a antiga capital, existem alguns museus como o Museu de Arte Sacra da Boa Morte, destacando o acervo de Veiga Valle, expoente do barroco em Goiás,[114] o Museu das Bandeiras e o Museu da Polícia Militar dedicado a difusão da história e cultura da Polícia Militar do Estado de Goiás. Em Pilar de Goiás, há o Museu Casa da Princesa, onde a princesa Isabel residiu por cerca de um ano.[115]
Culinária

A culinária goiana é bem diversificada, tendo incorporado elementos de diferentes povos. Dentre os pratos típicos, estão o peixe na telha, a pamonha, o arroz com pequi, arroz com suã (espinha dorsal de porco) e o empadão goiano. Muitos dos pratos típicos do estado levam frutos tradicionais do cerrado, como o pequi e a guariroba.[116][117][118]
As quitandas, como são tradicionalmente conhecidos os biscoitos caseiros, são outro diferencial da culinária de Goiás, como o biscoito de queijo, biscoito doce (quebrador), bolo de senzala, bolo de fubá de arroz, broa de fubá, mané pelado e melado de cana. Os queijos também são destaque na gastronomia estadual, assim como os doces, que possuem uma variedade rica, com rapaduras temperadas (com leite, sidra, casca de laranja ou amendoim), doces de marmelada em caixeta, doce-de-leite, doce-de-ovo (ambrosia), doces de frutas cristalizadas (bastante famosos na cidade de Goiás) e doce de sidra ralada.[118][119]
Os temperos são muito diversificados sendo uma culinária rica em temperos como açafrão, gengibre e pimenta, sendo este último empregado em quase todos os pratos salgados. O pequi, por exemplo, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, começou a ser utilizado na culinária de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era empregado tão somente na fabricação do sabão de pequi, de propriedades terapêuticas. Hoje já é comercializado em compota. O fruto pode ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, ao leite e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.[118]
Eventos

As festas tradicionais são um ponto importante da cultura goiana.
As principais festas são a do Divino Pai Eterno em Trindade, as cavalhadas em diferentes municípios como Corumbá de Goiás, Pirenópolis, Santa Cruz de Goiás e Palmeiras de Goiás, a Congada de Catalão, as festas do santo padroeiro dos municípios do interior, a Procissão do Fogaréu na cidade de Goiás e a Folia de Reis. Também merece destaque a Festa do Divino Espírito Santo em Pirenópolis.[120][121]
Além das celebrações religiosas, o estado também se destaca por suas diversas manifestações culturais, dentre as quais estão o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), que acontece na antiga capital; o Canto da Primavera, em Pirenópolis; e a Mostra Nacional de Teatro, em Porangatu. Essas festividades, entre outras, mostram toda a riqueza cultural do estado e a valorização das expressões artísticas locais.[116] A principal dança do estado é a catira, mais tradicional nas zonas rurais.[116]
Esportes

Goiás tem diversas modalidades esportivas, como o futsal, vôlei e o rugby, mas o principal esporte do estado é o futebol, sendo que todos os anos é realizado o Campeonato Goiano de Futebol, popularmente conhecido como Goianão. Os principais clubes de futebol são: Atlético Goianiense, Goiás, Vila Nova, Goiânia, Aparecidense e CRAC (sendo que os três primeiros são considerados os mais expressivos do Estado). O maior estádio do Centro-Oeste é o Estádio Serra Dourada, com capacidade para 50.049 torcedores. O estádio já foi palco de grandes jogos nacionais e internacionais, além de amistosos da Seleção Brasileira.[carece de fontes]
O vôlei também é muito praticado pela população goiana ocupando a 3ª colocação na preferência, sendo o segundo colocado o futsal. Um local onde o vôlei e o futsal são muito praticados é na cidade de Anápolis, possuindo o Ginásio Internacional com capacidade de sediar jogos oficiais. O rugby é o quarto colocado na preferência dos goianos, é esporte que mais cresce no país, muito por causa das Olimpíadas de 2016. Ainda com a conclusão no Novo Estádio Olímpico, o rugby em Goiás tem muito a crescer. O rugby em Goiás é representado pela Federação Goiana de Rugby (FGRu), e tem como principais clubes: Goianos Rugby Clube, UFG Rugby, Gigantes Itumbiara Rugby e o Anápolis Rugby.[carece de fontes]
Goiânia, capital do estado, foi uma das 18 cidades candidatas a subsede da Copa do Mundo FIFA de 2014, mas não foi escolhida. A Federação Goiana de Futebol já é a sétima colocada do ranking da CBF.[carece de fontes]
No estado nasceram os medalhistas olímpicos Dante no vôlei[122] e Carlos Jayme na natação;[123] além dos medalhistas em Mundiais César Sebba no basquete[124] e Diogo Villarinho na maratona aquática.[125]
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Ver também
Referências
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021
- «Estimativa Populacional de 2024». IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 2024. Consultado em 3 de dezembro de 2024
- «Estimativa Populacional de 2024». IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 2024. Consultado em 3 de dezembro de 2024
- «Sistema de Contas Regionais: Brasil 2021» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de novembro de 2023
- «Sistema Nacional de Informação sobre Mortalidade». IBGE. Consultado em 12 de janeiro de 2024
- «Projeção da População: Esperança de vida ao nascer e Taxa de Mortalidade Infantil, por sexo (Tabela 7362)». ibge.gov.br. Consultado em 12 de janeiro de 2024
- Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP. «Atlas Brasil: Ranking». Consultado em 27 de março de 2023
- «Estatísticas Eleitorais - Goiás -». Tribunal Regional Eleitoral de Goiás. 11 de junho de 2010. Consultado em 14 de junho de 2011. Arquivado do original em 25 de dezembro de 2010
- «Dados sobre o Estado de Goiás - Portal de Informações do Estado de Goiás -». Governo do Estado de Goiás. Consultado em 16 de junho de 2011
- «LEI Nº 22.813, DE 27 DE JUNHO DE 2024». legisla.casacivil.go.gov.br. Consultado em 28 de julho de 2024
- «Capital do Estado é transferida para a cidade de Goiás – Portal Goiás». goias.gov.br. Consultado em 21 de maio de 2025
- «História de Goiás». Ache Tudo e Região. 11 de junho de 2010. Consultado em 14 de fevereiro de 2016
- Artigo 'Os Índios Goyá, os Fantasmas e Nós, de Antón Corbacho Quintela, publicado na Revista UFG de junho de 2006
- "História antiga das Minas Gerais", publicada por Diogo de Vasconcelos em 1904; "Memória sobre o descobrimento, governo, população e coisas mais notáveis da Capitania de Goyaz", escrita pelo padre Luiz Antônio da Silva e Souza em 1812; "Raízes do Brasil", de Sergio Buarque de Holanda
- ver obra de Joaquim Francisco Mattos
- «História de Goiás - Arqueologia». Governo do Estado de Goiás. Consultado em 12 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2014
- «Povos indígenas em Goiás». Secretaria de Estado da Cultura de Goiás. 22 de outubro de 2024. Consultado em 7 de novembro de 2025
- Governo do Estado de Goiás. «História de Goiás - Colônia». Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 13 de janeiro de 2014
- «História». Portal Goiás. 3 de outubro de 2019. Consultado em 26 de fevereiro de 2024
- Grande Enciclopédia Barsa. São Paulo: Barsa Planeta Internacional Ltda. 2004. pp. 138–147
- Almanaque Abril 2015. São Paulo: Abril. 2014. p. 681
- Portal do Governo do Estado de Goiás. «História de Goiás -Império». Consultado em 13 de janeiro de 2014. Cópia arquivada em 14 de janeiro de 2014
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