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Partido Republicano da Ordem Social
partido político brasileiro extinto Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) foi um partido político do Brasil fundado em 2010 e registrado definitivamente em 2013.[2][1] Seu número eleitoral foi o 90 e suas cores foram o azul e o laranja. Em janeiro de 2023 possuía 123.580 filiados.[8] O partido apoiou as candidaturas presidenciais do PT nas eleições de 2014, de 2018 e de 2022. Durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, o PROS apresentou alinhamento de 80% com o governo nas votações do congresso nacional (até abril de 2021).[9]
Em outubro de 2022, o partido anunciou que estava em negociação para se fundir com o partido Solidariedade, depois de não ter atingido a cláusula de barreira nas eleições gerais no Brasil em 2022[10][11]
Todavia, em 17 de outubro de 2022, em vez da fusão, foi aprovado pelos diretórios nacionais de ambas as siglas que o PROS seria incorporado ao Solidariedade.[12] A incorporação foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral em 14 de fevereiro de 2023.[13]
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História
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O PROS foi fundado em 4 de janeiro de 2010 em Planaltina, Goiás.[2][14] Recebeu registro oficial pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 24 de setembro de 2013.[2] Em outubro, o partido recebeu a filiação de 14 deputados federais,[15] do então governador Cid Gomes (CE) e seu irmão e ex-ministro Ciro Gomes.[16] Em abril de 2014 recebeu a filiação do então governador José Melo (AM).[17]
Na eleição presidencial de 2014, o PROS apoiou a reeleição de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), compondo a coligação "Com a Força do Povo".[18] Nesse ano o PROS reelegeu o governador José Melo (AM) e elegeu as vice-governadoras Cida Borghetti (PR) e Izolda Cela (CE), 11 deputados federais e 31 deputados estaduais.[19]
Na eleição presidencial de 2018, o PROS novamente deu apoio ao PT, dessa vez representado pelas candidaturas de Fernando Haddad (PT) e Manuela D'Ávila (PCdoB) e pela coligação "O Povo Feliz de Novo". O PROS chegou a receber 4,5 milhões de reais do PT, repassados apenas para candidaturas femininas, com a candidata a deputada federal Clarissa Garotinho recebendo R$ 700 mil.[20] Nesse ano o PROS elegeu os vice-governadores Jaime Nunes (AP) e Lincoln Tejota (GO), o senador Eduardo Girão (CE), 8 deputados federais e 20 deputados estaduais.[21] Onze dias após o primeiro turno, o presidente na época do partido teve prisão temporária decretada pela Polícia Federal, em ação que apura desvios na prefeitura de Marabá, no estado do Pará. Eurípedes Junior não foi localizado pela polícia e foi considerado foragido, o mesmo teve inúmeras irregularidades e processos de corrupção e lavagem de dinheiro frente ao partido em sua gestão, em 8 de março de 2022 a justiça reconheceu Marcus Vinícius Chaves de Holanda como presidente por unanimidade.[22]
Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 41 prefeitos e 754 vereadores.[23][24] Em Fortaleza (CE), o candidato a prefeito do PROS Capitão Wagner chegou ao segundo turno tentando não divulgar o apoio recebido pelo presidente Jair Bolsonaro,[25] mas acabou não se elegendo. Ao ter recebido apenas 1,33% dos votos válidos para prefeitos no primeiro turno, o PROS ficou entre os partidos que podem tender a não atingir os 2,0% de votos válidos para deputados federais em 2022, esbarrando na segunda etapa da cláusula de barreira.[26]
Em 2022, o partido não conseguiu superar a cláusula de barreira nas eleições gerais.[10][11] Consequentemente, em 17 de outubro de 2022, foi aprovada a incorporação do PROS ao partido Solidariedade para que o partido incorporador continuasse recebendo o fundo partidário e tivesse acesso ao tempo de propaganda eleitoral na televisão e rádio.[12]
Em fevereiro de 2023, o partido deixou de existir, após aprovação da incorporação ao Solidariedade pelo TSE.[13]
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Organização
Número de filiados
Desempenho eleitoral
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Perspectiva
Eleições estaduais
Eleições presidenciais
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Referências
- «Partidos políticos registrados». TSE. Consultado em 27 de maio de 2021
- «TSE confirma criação do PROS, 31º partido do país». G1. 24 de setembro de 2013. Consultado em 27 de maio de 2021
- Bragon, Ranier (26 de setembro de 2013). «'Tem de tudo aqui dentro', afirma fundador do PROS». Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de maio de 2021
- Vasconcellos, Fábio (29 de março de 2016). «Maioria dos partidos se posiciona como de Centro. Veja quem sobra no campo da Direita e da Esquerda». O Globo. Consultado em 27 de maio de 2021
- Shalders, André (11 de setembro de 2017). «Direita ou esquerda? Análise de votações indica posição de partidos brasileiros no espectro ideológico». BBC Brasil. Consultado em 27 de maio de 2021
- Sardinha, Edson; Costa, Sylvio (1 de fevereiro de 2019). «Direita cresce e engole o centro no Congresso mais fragmentado da história». Congresso em Foco. UOL. Consultado em 27 de maio de 2021
- Nunes, Fernanda; Piltcher, Antônio (30 de janeiro de 2021). «Partidos em números: PMB e PROS». Pindograma. Consultado em 27 de maio de 2021
- «Radar do Congresso». Congresso em Foco. 23 de abril de 2021. Consultado em 27 de maio de 2021
- «Partidos Pros e Solidariedade anunciam fusão». 7 de outubro de 2022. Consultado em 7 de outubro de 2022
- «Para garantir verba, partido de Paulinho da Força acerta fusão». 7 de outubro de 2022. Consultado em 7 de outubro de 2022
- «PROS se funde ao Solidariedade para partidos cumprirem cláusula de barreira». Consultado em 17 de outubro de 2022
- «Partido Republicano da Ordem Social (PROS) é incorporado ao Solidariedade». Tribunal Superior Eleitoral. 14 de fevereiro de 2023. Consultado em 14 de fevereiro de 2023
- Almeida, Lucas Macedo (novembro de 2014). «Que partidos são esses? Uma discussão sobre o surgimento dos partidos brasileiros entre 2011 e 2014» (PDF). Universidade de Brasília. Consultado em 27 de maio de 2021
- «Mesa da Câmara confirma troca de partido de 52 deputados». EBC. 7 de outubro de 2013. Consultado em 13 de março de 2021
- «Cid Gomes anunciará saída do PSB e filiação ao PROS». Diário de Pernambuco. 30 de setembro de 2013
- «PROS ganha mais um governador». PROS. 4 de abril de 2014
- «Dilma Rousseff é reeleita presidenta do Brasil». EBC. 26 de outubro de 2014. Consultado em 13 de março de 2021
- «PROS nas Eleições 2014». PROS. 6 de outubro de 2014. Consultado em 13 de março de 2021
- «PT destina R$ 4,5 mi a partido aliado que deu votos a impeachment de Dilma». Folha. Consultado em 13 de março de 2021
- «Em Fortaleza, candidato apoiado por Bolsonaro tenta se descolar da imagem do presidente». EBC. 18 de outubro de 2020. Consultado em 13 de março de 2021
- Freitas, Carolina (2 de dezembro de 2020). «Dezesseis partidos podem parar na cláusula de barreira em 2022». Valor Econômico. Consultado em 27 de maio de 2021
- «Repositório de Dados Eleitorais». TSE. Consultado em 27 de maio de 2021
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