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Solidariedade (partido político)

partido político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Solidariedade (partido político)
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 Nota: Este artigo é sobre o partido político brasileiro. Para o partido político polaco, veja Solidarność.

O Solidariedade (SD)[nota 1] é um partido político de centro[16] a centro-esquerda do Brasil fundado em 2012 e registrado oficialmente em 2013.[3][1] Seu principal líder é Paulinho da Força, sindicalista e presidente licenciado da Força Sindical.[17] Em outubro de 2024, o partido já possuía 382.875 filiados, sendo São Paulo, Minas Gerais e Pará os estados com mais membros.[8]

Factos rápidos Sigla, Número eleitoral ...

O partido apoiou as candidaturas presidenciais do PSDB nas eleições de 2014 e de 2018. Já em 2022, o Diretório Nacional decidiu compor a coligação "Brasil da Esperança" em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, sinalizando uma movimentação da sigla para o campo. [18]

Em outubro de 2022, o partido anunciou estar em negociação para se fundir com o PROS, depois de não ter atingido a cláusula de barreira nas eleições gerais no Brasil em 2022[19][20] Todavia, em 17 de outubro de 2022, em vez da fusão, foi aprovado pelos diretórios nacionais de ambas as siglas que o PROS seria incorporado ao Solidariedade. A incorporação foi oficializada pelo Tribunal Superior Eleitoral em 14 de fevereiro de 2023.[21][22]

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História

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Perspectiva

Formação e registro

Com boa parte de seus dirigentes advindos do movimento sindical, o Solidariedade nasceu alinhado às bandeiras dos trabalhadores do país e dos movimentos sociais.[22] O espectro político original do Solidariedade, conforme declarado pelo Paulinho da Força em 2013, era centro-esquerda.[23]

Dirigentes do Solidariedade pediram seu registro no Tribunal Superior Eleitoral em junho de 2013 e tiveram o partido aprovado em sessão do TSE de 24 de setembro de 2013,[24][25][26][27] sob forte questionamento de fraude.[28]

Eleições gerais de 2014

Nas eleições de 2014, o Solidariedade apoiou a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), compondo a coligação "Muda Brasil", em oposição à reeleição de Dilma Rousseff (PT). O partido lançou um candidato a governador, quatro a vice-governadores e um a senador. Também apoiou 12 candidatos a governadores de partidos diversos.

Eleições gerais de 2018

Nas eleições de 2018, o partido novamente deu apoio à candidatura presidencial do PSDB, dessa vez representada por Geraldo Alckmin. No segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), o partido optou pela neutralidade, mas Paulinho da Força declarou apoio a Haddad. O partido ainda elegeu o senador Eduardo Gomes (TO), 13 deputados federais e 29 deputados estaduais.[29]

Governo Bolsonaro

Durante o governo Bolsonaro, a bancada de deputados federais do Solidariedade votou, em média, 89% das vezes junto ao governo. Até abril de 2021 alguns deputados da sigla apresentaram alinhamento ao governo de quase 100%, enquanto o deputado Paulinho apresentou um alinhamento de 71%. Até janeiro do mesmo ano, três cargos no Ministério da Agricultura eram ocupados por por indicação do Solidariedade.[30]

Eleições municipais de 2020

Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 94 prefeitos e 1348 vereadores.[9][12] Em março de 2021, Paulinho declarou ser impossível um apoio do Solidariedade à reeleição de Bolsonaro, e disse que acha possível o partido apoiar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, ainda que esteja muito cedo para decidir.[31]

Eleições de 2022 e incorporação do PROS

Em 3 de maio de 2022, após desentendimento das centrais sindicais e o presidente do partido, Paulinho da Força, o Solidariedade oficializa apoio ao pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições de 2022, sendo o único partido de centro na coligação "Vamos Juntos pelo Brasil".

Em 2022, o partido não conseguiu superar a cláusula de barreira nas eleições gerais.[19][20] Consequentemente, em 17 de outubro de 2022, foi aprovada a incorporação do PROS ao Solidariedade para que o partido continuasse recebendo o fundo partidário e tivesse acesso ao tempo de propaganda eleitoral na televisão e rádio.[21] Em 14 de fevereiro de 2023, o TSE homologou a incorporação.[22]

Prisão de Eurípedes Gomes Júnior

Em 12 de junho de 2024, o presidente do partido, Eurípedes Gomes Júnior, alvo de uma operação da Polícia Federal no mesmo dia, é considerado foragido pela corporação. Ele é suspeito de desvio milionário de verba partidária.[32] No dia seguinte, ele foi incluído na categoria de difusão vermelha da Interpol.[33] Em 15 de junho, ele se entregou à Polícia Federal em Brasília depois de ser considerado foragido.[34]

Possível formação de federação

Em junho de 2025, foi divulgada a negociação para formação da Federação PRD Solidariedade, entre o Partido Renovação Democrática e o Solidariedade. O anúncio formal da constituição da federação deve ser anunciado em 25 de junho de 2025.[35][36][37][38]

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Organização

Parlamentares atuais

O senador Eduardo Gomes (TO), eleito em 2018 pelo Solidariedade, saiu do partido em janeiro de 2019. O vice-governador de Roraima, Frutuoso Lins, esteve filiado ao partido entre setembro de 2019 e agosto de 2020.

Mais informação Deputados federais atuais (5), UF ...
Mais informação Deputados estaduais atuais (29), UF ...

Número de filiados

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Desempenho eleitoral

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Perspectiva
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Mais informação Eleição, Mandatos ...
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Eleições estaduais

Mais informação UF, Candidatos(as) a Governador(a) e Vice ...
Mais informação UF, Candidatos(as) a Governador(a) e Vice ...

Eleições presidenciais

Mais informação Ano, Imagem ...
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Ver também

Notas

  1. O Solidariedade adotou inicialmente a sigla SDD e depois SD (nos estatutos de 2013[13] e 2015[14]), até que o partido resolveu não adotar nenhuma sigla a partir do estatuto de 2016.[15]

            Ligações externas

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